Como alguns colegas já sabem, estamos na Índia. Primeiro paramos um pouco na África do Sul, e nos surpreendemos ainda, com o amor do povo por Nelson Mandela. Se ouve isso nas conversas e se vê nos souvenirs. Na Índia, alem de trabalho, aproveitaremos para visitar algumas cidades. Estivemos por quatro noites em Mumbai, a capital do Estado de Maharashtra. Mumbai e a maior cidade da Índia e do mundo, com uma população estimada em mais de dezoito milhões de habitantes. É a capital comercial e do entretenimento da Índia, se encontrando nela Bollywood, a indústria indiana de cinema e televisão.
Muita coisa mudou em Mumbai desde nossa última visita há cinco anos, mas muito ainda permanece igual, como a pobreza, a loucura do trafego e o excesso de lixo. A pobreza se vê refletida nas crianças que caminham nuas pelas ruas mendigando comida. Muitas são as famílias que vivem na rua, normalmente formada por mulheres que carregam consigo um numero de crianças geralmente superior a três. Choca a fome e a miséria. Choca o claro desnível social. De um lado a fome e os baixos salários. Um empregado domestico tem um ganho mensal de 200 rupias.
Isso equivale a menos que R$ 8,00 reais/mês. E com esse valor se deslocam, devem se alimentar e manter as suas famílias. Por outro lado, se tem famílias riquíssimas, e uma ostentação de carros importados pelas ruas da cidade.
A cidade oferece algumas boas opções de lazer, como visita a pontos turísticos, dentre eles o Portal da India e a Ilha Elefanta, além da casa de Gandhi e o Museu Prince of Wales. Há também o Taj Mahal Hotel construido em 1903. A NATIONAL GALLERY OF MODERN ART – com entradas que custam 10 rúpias para os indianos e 150 rupias para os estrangeiros. Ha também construções vitorianas da Bombay University, University Library, Convocation Hall, Rajabai Tower (a torre com um relógio estilo Big Bang) .
De Mumbai partimos em vôo para Delhi e enquanto esperávamos a chegada de nosso cliente do Brasil, visitamos o Templo de Lótus, que tem o formato de uma delicada flor. Desde a sua inauguração, em janeiro de 1987, o Templo de Lótus, já recebeu mais de 50 milhões de visitantes, tornando-o o mais visitado monumento do mundo, ultrapassando a Torre Eiffel na França e mesmo o Taj Mahal, também situado na Índia . Segundo os historiadores, Ariborz Sahba, arquiteto canadense de origem iraniana, gastou 10 anos entre o desenho e a execução do projeto, com ajuda de uma equipe de cerca de 800 pessoas entre engenheiros, técnicos, artesãos, carpinteiros e trabalhadores que conseguiram realizar uma das mais difíceis e complicadas construções em todo o mundo. O desenho do projeto e a construção do templo na forma de uma flor de lótus foram um grande desafio, pois não existem linhas retas na sua forma. O Templo de Lótus nos encantou.
Terminamos o dia no complexo de Qtub Minar, que abriga várias construções do período da dominação islâmica. A maior atração é a própria Qtub Minar, torre de 73 metros que começou a ser erguida no século 7º. Qutb Minar (também chamado Qutab Minar e Qutub Minar) é o minarete de tijolo mais alto do mundo. Foi declarado Património Mundial da Unesco em 1993. O diâmetro da base mede 14,3 metros enquanto que o diâmetro do chão do topo mede 2,75 metros. Rodeando o minarete existem vários exemplos de arquitetura indiana do tempo em que foi construído, em 1193. Cada um dos cinco andares da torre de Qutub Minar tem desenhos exclusivos.
Passaremos mais alguns dias por aqui, e na medida que o tempo for passando, dividiremos com os leitores d’ O Sollo, nossa experiencia In Sollo indiano.