In Sollo Indiano Parte II

Após concluirmos nossos compromissos profissionais junto ao nosso cliente, partimos de Delhi para o Estado do Rajastão. Jaipur foi nosso primeiro destino. Aquela é a capital e maior cidade do Estado. É conhecida como “A cidade rosa”, já que em 1876 o seu marajá mandou pintá-la dessa cor, para a visita do Príncipe de Gales. Outrora tinha sido a capital da realeza, sendo conhecida como a cidade dos marajás. Não se vê muita diferença tanto nos trajes quanto no dia a dia da cidade, quando se compara com outros estados da Índia. As vacas ainda andam livremente soltas pelas ruas e as buzinas dos automóveis e motos são usadas no mais alto volume que já tinhamos ouvido. O uso da buzina parece ser obrigatório por essas bandas.

Fizemos um tour pela cidade, passando pelo Hawa Mahal (Palácio dos Ventos). Em seguida fomos ao Forte Amber. Como o Forte fica no alto de uma colina, a subida se daria nas costas de um elefante. Com o entardecer a subida por aquele modo se tornou inadequada. Apenas fizemos um passeio sobre elefantes no mercado da cidade. Depois do almoço, o tour continuou pelo City Palace, residência da família real, parte convertida em museu. Mais tarde, visita ao Jantar Mantar, maior observatório do mundo construído em mármore. Encerramos nossa noite em um jantar no restaurante giratório OM Tower. Uma beleza de arquitetura e bom serviço.

AS LEIS INDIANAS E OS COSTUMES

Em Pushkar, uma pequena cidade de 15 mil habitantes, localizada ainda no Estado do Rajastão, um dos mais fascinantes estados da Índia, com seu imaginário envolvendo contos, fantasias, seus marajás, seus turbantes e sarees. “É a cidade irmã de Ajmer, distante 11 km. Foi fundada por volta do século IV por um chinês aventureiro de nome Fa-Hien. Famosa por suas feiras, sendo a mais conhecida a Camel Fair, além dos templos dedicados a Brahma. Os banhos e abluções matinais são muito importantes para os habitantes, porque acreditam-se que propiciam a extinção de todos os pecados dessa vida e a ida diretamente ao céu depois da morte.

Pushkar significa flor de lótus, e foi assim nomeada por causa do lago sagrado que se encontra no centro da cidade. Acredita-se que uma flor de lótus caiu das mãos do Deus Brahma e originou o Lago Pushkar. Segundo a mitologia Hindu, este é o lugar mais antigo do mundo, o primeiro lugar que o Deus hindu Brahma (o criador do Universo, segundo o hinduismo) criou na Terra.

Pushkar é um lugar de peregrinação para os hinduístas, por seu lago sagrado e por seus templos, dentre eles, o Brahma Temple, um dos únicos no mundo dedicado à Brahma. Em Pushkar, era festa, estávamos nos últimos dias da Camel Fair, a feira de camelos. Tanto no hotel como em alguns pontos da cidade, o aviso para os turistas era bem claro: Em Pushkar, tanto os homens como as mulheres devem andar com braços e pernas cobertas, principalmente as mulheres e é estritamente proibido casais se beijarem ou andarem de mãos dadas. Em caso de desobediência, podem ser processados.

Em breve deixaríamos Pushkar e partiríamos para Jodhipur, onde o deserto e os camelos nos aguardavam…

 

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