Imprensa livre e processo eleitoral

 

“Creio na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade”. (Rui Barbosa).

Até onde o processo eleitoral – nas circunstâncias vigentes no Brasil – é permeado pela atuação da imprensa; que grau de confiabilidade ela oferece ao cidadão e, ao final, o que resulta a partir da sua presença livre da censura e pressões outras por interesses, mesmo aqueles provavelmente inconfessáveis?

A informação é, sem dúvidas, a matéria prima dos meios de comunicação: seja no rádio, televisão, jornais (impressos ou online) e outras mídias e, queira-se ou não, a imprensa ocupa espaço privilegiado em todas as sociedades, e, em consequência, é reconhecida singularmente como “o quarto poder”.

Longe de se afirmar que a imprensa é neutra, que não assume ideário ou que esteja, apenas, a serviço deste ou daquele grupo. Ela é muito mais; por constituir-se formadora de opinião, assume papel cultural, ideológico, formativo e histórico na sociedade em que se faz presente; levanta bandeiras éticas e morais, pondo-se, portanto a serviço da construção de valores consentâneos a princípios indispensáveis à harmonia social, e ao desejável desenvolvimento que integre a todos.

A imprensa viceja em ambiente democrático e fenece em momentos de repressão; mas, como a fênix, renasce das próprias cinzas e faz da liberdade o espaço em busca da luz, da esperança para a construção de novos tempos, fazendo sua caminhada como instituição educadora para um futuro melhor.

Recentemente, às portas de uma eleição majoritária e proporcional, qual teria sido a contribuição da imprensa brasileira?

A imprensa, no Brasil, tem exercido o seu mister com liberdade e sem restrições de qualquer natureza, analisando, criticando e prestando informações sobre a realidade política-eleitoral, na perspectiva das diferentes mídias , o que é consequente à diversidade de visões existentes no meio nacional.

No caso particular do jornal O Sollo, iniciativa jornalística exitosa que se implantou e cresce em várias regiões baianas, a partir do Extremo Sul, há que se apontarem dois dos seus aspectos significantes: é um canal veiculador de noticias de interesses gerais, sem restrições de qualquer natureza, registros atualizados do dia-a-dia das realidades de cada município em todos os seus setores sociais; em outro plano, as matérias constantes em artigos de caráter opinativo, inseridas sob a responsabilidade dos seus autores, que buscam a abordagem e o aprofundamento de questões julgadas relevantes para a sociedade.

Ele se afirma como uma contribuição à cidadania o que, por si só, ilustra os seus responsáveis. Tem sido um marco histórico por suas ações, face às dificuldades de sobrevivência que enfrenta como outro qualquer meio de comunicação, e que luta por se manter a serviço das comunidades baianas regionais, com qualidade, e no objetivo de ser parte do seu desenvolvimento o mais pleno e harmônico.

Ao enfocar com análises equilibradas as realidades regionais, frente um pleito que se prenunciava , exercitou em sua plenitude o direito de informar ao cidadão não se omitindo ou tergiversando por causas menores.

Enfim, a sociedade constituiu-se o alvo para a informação atualizada, com isenção e associada aos valores da moral e da ética, que pratica, e que lhes são indispensáveis. Afirma-se, portanto, como instrumento a serviço do ser social que, usando de prerrogativas cidadãs, fez escolhas importantes e que se refletirão, futuramente, no bem-estar e no progresso que todos anseiam. Assim, cumpriu o seu papel e credenciou-se afirmativamente em seu meio.

 

 

 

 

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