Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o aumento da desocupação é comum para o período. “Sempre, no primeiro trimestre do ano, a taxa tende a subir, pois existe a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano”, disse o especialista.
Em relação ao mesmo trimestre de 2017, o índice de desemprego foi menor nos três meses encerrados em fevereiro de 2018. A taxa era de 13,2% há um ano, atingindo 13,5 milhões de pessoas. Aquele foi o pior resultado para esse trimestre na série histórica inciada em 2012.
O aumento na taxa de desocupação no trimestre terminado em fevereiro em relação aos três meses anteriores representou 550.000 pessoas a mais procurando emprego, segundo o IBGE. Houve 858.000 postos de trabalho a menos no período, e a quedas nas vagas foi puxada pelos trabalhadores sem carteira assinada (407.000 a menos) e no setor público (358.000). O número de trabalhadores com carteira assinada e por conta própria ficaram estáveis.