Humildade e serviço

“Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura.” (João 13.5)

O Evangelho de Jesus anuncia a humildade e o serviço do Filho de Deus a nós. Há duas formas de lidar com a humildade: podemos exalta-la como virtude e teoricamente considerar sua beleza e o quanto ela é importante em nossa vida; e podemos servir. Somos melhores na primeira que na segunda. Somos melhores em falar e cantar sobre amor do que em amar. O Filho de Deus veio a nós e dedicou-se à segunda. Ele não falou tanto quanto agiu. Sua cintura estava acostumada à toalha e suas mãos à bacia. Ele lavou muitos pés.

Quantos pés já lavamos em nossa história de fé. Esse é um indicador importante no Reino de Deus, pois o Filho de Deus disse que nos deu o exemplo para que façamos o mesmo. Creio que você entende que “lavar os pés” não se refere exatamente ao ato de lavar os pés de alguém, mas de servir. De fazer algo em favor do outro com dedicação e amor. Há muitos pés sujos ao nosso redor, há muitas necessidades. Há as materiais, há as emocionais. Há pessoas precisamos de apoio e aceitação. Há pessoas precisando de incentivo e abraço. Há idosos e crianças precisando de cuidados. Há lugares precisando de arrumação, paredes precisando de uma nova pintura. Nem todos sabemos fazer tudo mas todos sabemos fazer bem alguma coisa. O que você faz de melhor tem sido feito como forma de servir, em imitação ao Mestre?

Há muitas razões para servir e muitos obstáculos também. A humildade faz toda diferença. Robert Murray disse: “Tenho motivos para ser humilde, entretanto não conheço sequer a metade deles. Sei que sou orgulhoso; mas também não conheço a metade do meu orgulho.” Se somos seguidores de Jesus, pelo menos precisamos ter a sensibilidade de saber que nos falta a humildade que Ele pediu que tivéssemos. E não é a única coisa que nos falta. Mas Ele nos envolveu em Sua graça e nos amou e amará até o fim. Como agradecer? Aprendendo a servir, exercitando a humildade, abraçando nosso irmão, não julgando ou rejeitando. Afinal, o Evangelho que anunciamos é, por fim, a vida que ele nos leva a viver.

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