Homicida é morto por colegas de cela em Teixeira de Freitas

Homicida é morto por colegas de cela em Teixeira de FreitasFoi assassinado na madrugada deste último sábado (14), por volta das 02h da madrugada, no interior de uma cela onde se encontrava apreendido na cadeia pública de Teixeira de Freitas, o menor I. S. J, vulgo “Júnior”, de 14 anos de idade, que morava  na cidade de Itabela.

“Júnior” foi apreendido em flagrante delito na manhã de segunda-feira do dia 17 de maio deste ano, por volta das 10h, depois de ser apontado como autor de um brutal assassinato ocorrido no interior de uma casa, localizada nas proximidades do Aeroporto de Teixeira de Freitas, já na zona rural do município. Ele confessou ter matado com seis facadas, sendo a maioria na região das  costas, a senhora Gilvani Moura Resende, de 47 anos de idade, que morava em um sítio às margens da BA 290,  crime praticado na tarde de domingo dia (16/05), por volta das 15 horas.

Segundo relatou o menor assim que foi apreendido, ele matou a dona de casa  para roubar alguns dos seus pertences, incluindo dinheiro, jóias e roupas, além de um suposto revólver calibre 38, que segundo o acusado,  pertencia o seu esposo, o qual não se encontrava em casa no momento do crime.

A adolescente declarou ainda que conheceu a vitima em uma feira livre na cidade de Itabela, onde a mesma se encontrava trabalhando na companhia do esposo, momento em que os dois teriam o convidado a se mudar para Teixeira de Freitas , onde o menor ficaria morando com o casal e trabalhando como caseiro.

O menor I. S. J, o “Júnior”, de 14 anos de idade, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ficou custodiado provisoriamente numa cela específica para menores na Delegacia da Polícia Civil, já que por ser réu confesso do latrocínio, aguardava medida sócio-educativa que normalmente é estabelecida pelo Ministério Público. E por volta das 02h da madrugada deste último sábado (14) o menor teria sido surpreendido por outros colegas de cela, também menores de idade, que resolveram eliminá-lo.

Os peritos do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas compareceram ao local da execução, onde realizaram todo o trabalho de criminalística legal. O corpo do menor foi necropsiado pela perita médica Elizabeth Barbosa e a causa morte foi definida como asfixia por afogamento. Os dois menores apontados como autores da execução disseram que afogaram Júnior usando água do sistema hidráulico da unidade prisional.

 

Fonte: Teixeira News

 

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