O lobby brasileiro tem 75% dos cargos mais altos ocupados por homens, e no total da profissão 72% dos funcionários são brancos. Os dados estão em uma pesquisa do think tank Pensar RelGov. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
A pesquisa “O perfil do profissional de relações governamentais 2023”, organizada por Eduardo Galvão, entrevistou 201 profissionais do setor. Esse grupo se declarou 72% branco, 21% pardo, 5% preto e 1% amarelo. Portanto, o pessoal de negros é de 26%.
Em um mesmo cargo de alto escalão, o salário de um lobista branco é de R$ 43,4 mil em média. Para uma lobista negro, R$ 33,2 mil.
A desigualdade também é grande entre homens e mulheres. A cada quatro pessoas no topo da carreira, que ocupam os cargos de presidente, CEO ou vice-presidente, três são homens e uma é mulher. O cenário muda radicalmente no posto de assistente, imediatamente acima de estagiário: 86% de mulheres e 14% de homens.
Há ainda uma discrepância salarial de cerca de 50% a mais para os homens nas funções de analistas e diretores. Para um diretor, o salário médio é de R$ 41,9 mil. Para uma diretora, o valor despenca para R$ 27,8 mil.
Fonte: Bahia.ba