Homem-bomba

Homem-bomba

Um homem-bomba é considerado um istishhadi, um mártir que se engaja na Jihad, e, após a conclusão da missão, trará honra para a sua família e para a sua organização.

Depois de cada ataque suicida, judeus ortodoxos voluntários conhecidos como Zaka (sigla em hebraico para Identificação de Vítima de Catástrofe) chegavam ao local com coletes amarelos  florescentes.

A tarefa deles era coletar sangue e partes dos cadáveres, que, em seguida eram enviados a um centro de perícia criminal em Jaffa. Lá, os patologistas deviam juntar o que havia sobrado dos corpos para reconhecê-los. Muitas vezes, porém, o teste de DNA era a única maneira de identificar os pedaços que antes pertenciam à mesma pessoa.

Os patologista advertiam as famílias de que não vissem os restos mortais, explicando que era melhor se lembrarem dos parentes como eram quando estavam vivos. No entanto, mesmo assim a maioria queria tocar os corpos pela última vez, ainda que só tivesse restado um pé.

Como a lei judaica exige que o corpo inteiro seja enterrado no mesmo dia em que a pessoa morreu, as partes maiores dos corpos costumavam ser sepultadas primeiro. As menores eram enterradas, posteriormente, após a confirmação da identidade por DNA, reabrindo as feridas das famílias, já tão sofridas.

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