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União pela Advocacia: Aberta a Sucessão da Presidência na OAB-Teixeira de Freitas

OAB-Teixeira: a força da advocacia; juntos, somos mais fortes

União pela Advocacia: Aberta a Sucessão da Presidência na OAB-Teixeira de Freitas
Lançamento da chapa para eleição da OAB Subseção de Teixeira de Freitas. Fotos: OSollo

Na tarde de terça-feira, 15 de outubro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Teixeira de Freitas foi palco do lançamento oficial da chapa “União pela Advocacia”, em um evento realizado em frente à sede da instituição.

A chapa, composta por dr. Ali Abutrabe Neto, dr. Ronaldo Silva, dra. Shirley Menezes, dr. Juliano Hamada e Dra. Kelly Oliveira, concorrerá nas eleições de novembro deste ano para o triênio 2025-2027.

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Dr. Daniel Moraes, atual presidente da OAB-Subseção de Teixeira de Freitas

Ao comentar sobre a nova chapa, dr. Daniel Moraes expressou sua confiança nos candidatos e no futuro da Subseção. Ele destacou o início do processo eleitoral na entidade com o registro da chapa, número 8600.

Acredito que essa chapa reúne os critérios necessários para ocupar o cargo de diretoria da subseção: coerência, independência, defesa de prerrogativas, e, em especial, a defesa da advocacia“, afirmou, destacando que a OAB de Teixeira de Freitas continuará avançando sob a liderança dos novos candidatos.

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Dr. Ali Abutrabe, candidato a presidente na diretoria da OAB-Subseção de Teixeira de Freitas

Dr. Ali Abutrabe Neto, candidato à presidência, destacou a importância histórica deste dia para a advocacia local, afirmando que a chapa representa um novo ciclo de gestão.

Hoje, dia 15 de outubro, uma data que vai ficar na história, estamos registrando a nossa chapa, acabando de registrar, Unidos pela Advocacia, ao lado de colegas, emanados por um trabalho com a nossa OAB, de forma ética, em defesa das prerrogativas. A partir de hoje, foi dada a largada para nossa eleição, no dia 19 de novembro. Temos a certeza que, unidos realmente, seremos sempre mais fortes“, declarou Ali.

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Dr. Ronaldo Silva, ao centro, candidato a vice-presidente da OAB-Subseção de Teixeira de Freitas

Com uma proposta de continuidade dos avanços conquistados no triênio vigente, dr. Ronaldo Silva ressaltou a importância de seguir com os projetos exitosos e adaptá-los às necessidades atuais da advocacia.

Nossa chapa pretende dar continuidade a um trabalho pautado na ética, no compromisso, na responsabilidade e, principalmente, na defesa das prerrogativas e nos direitos da advocacia. Vale citar que nós fomos foi a primeira da Bahia a requerer a inscrição da chapa que concorrerá às eleições que serão realizadas no dia 19 de novembro de 2024“, afirmou Ronaldo, que expressou alegria ao registrar a chapa e destacou o apoio de advogados das comarcas vizinhas presentes no evento.

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Dra. Kelly Oliveira, candidata à diretoria da OAB Subseção de Teixeira de Freitas

A jovem advocacia também foi lembrada durante o lançamento. A dra. Kelly Oliveira destacou o compromisso da chapa com a inclusão e o fortalecimento de todos os advogados, independentemente de tempo de carreira.

Nós vamos dar continuidade a esse trabalho, que é dar voz e ver a jovem advocacia continuar trabalhando com ética, com comprometimento e lutando para, cada vez mais, fortalecer a nossa advocacia“, enfatizou Kelly.

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Candidatos à diretoria da OAB-Subseção de Teixeira de Freitas: dr. Juliano Hamada, dr. Ronaldo Silva, dr. Ali Abutrabe, dra. Shirlei Menezes e dra. Kelly Oliveira

O legado da gestão Daniel Moraes

O evento marca o início de uma nova etapa para a OAB Subseção de Teixeira de Freitas, a maior do Extremo Sul da Bahia, que, na eleição anterior, reelegeu o atual presidente dr. Daniel Moraes com 93,97% dos votos válidos.

Avanços: provimento das varas cíveis de Teixeira de Freitas, que estavam sem juízes há quase 4 anos; a instalação da 2ª Vara do Trabalho em Teixeira de Freitas; a manutenção da Justiça Federal em Teixeira de Freitas, que estava para ser desativada; provimento das comarcas da região que estavam vagas há anos; a instalação da Vara de Família; além de estruturar as comissões da OAB, permitindo que todos os advogados tivessem oportunidade de trabalhar pela Ordem.

A eleição, marcada para o dia 19 de novembro, definirá a nova diretoria que conduzirá a Subseção até 2027. A chapa “União pela Advocacia” chega com a promessa de dar continuidade aos avanços recentes e de enfrentar os desafios que a advocacia enfrenta, sempre pautada pela ética e pelo compromisso com a classe.

O entusiasmo e a unidade entre os candidatos indicam que a advocacia de Teixeira de Freitas está preparada para um novo capítulo de crescimento e fortalecimento.

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Dr. Daniel Moraes, presidente da OAB-Subseção de Teixeira de Freitas, durante sua fala mencionou o dr. Ademir Silveira, advogado de grande excelência e de referência na advocacia
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Jadilson Moraes, diretor-geral da Rede Sollo ABM de Comunicação, acompanhado dos filhos, dr. Daniel e dra. Késia Moraes
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Dr. Emanuel Silva Santos, ao lado dos seus colegas advogados
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Dr. Daniel Moraes, acompanhado de sua família, dra. Jaqueline Fiorot, sua irmã, dra. Késia Moraes, e de seus colegas advogados
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Dr. Ali Abutrabe acompanhado de sua família
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Jadilson Moraes acompanhado dos advogados dr. Mateus e dr. Leonardo

Dar descarga com a tampa do vaso aberta faz mal?

Dar descarga com a tampa do vaso aberta faz mal?
Dar descarga com a tampa do vaso aberta aumenta risco de contaminação. Foto: Shutterstock / Alto Astral

Dar descarga após utilizar o vaso sanitário parece ser uma tarefa simples e rotineira. Mas fazer o disparo com a tampa aberta é prejudicial e pode gerar sérios riscos à saúde, espalhando partículas de água, urina, fezes e resíduos no ar, um fenômeno conhecido como “efeito de aerossol”.

Quando a descarga é acionada, a força da água cria um spray fino que pode conter bactérias, vírus e outros patógenos presentes nos resíduos. Essas partículas podem se espalhar por todo o banheiro, contaminando superfícies próximas, como escovas de dentes, toalhas e outros itens de higiene pessoal.

“Esse risco é especialmente relevante em ambientes onde várias pessoas utilizam o mesmo banheiro, aumentando as chances de transmissão de doenças. Por isso, é recomendado fechar a tampa antes de dar descarga para minimizar a dispersão desses contaminantes no ar”, explica a farmacêutica Margareth Cunha.

Riscos de dar descarga com a tampa aberta

Além de contaminar o ambiente, as partículas de água e resíduos lançados no ar podem atingir várias partes do corpo, especialmente as áreas expostas. Conforme a especialista, as principais partes do corpo incluem rosto e boca, olhos, mãos e até roupas e cabelos.

“Essas partículas podem não apenas contaminar a pele e roupas, mas também serem transferidas para outras superfícies ou objetos ao serem tocadas, como toalhas e escovas de dentes, aumentando o risco de infecção”, alerta a coordenadora do curso de Biomedicina do Centro Universitário Braz Cubas.

Doenças transmitidas ao dar descarga com a tampa aberta

1. Gastroenterites

A gastroenterite pode ser causada por bactérias como Escherichia coli (E. coli) e Salmonella. Elas são comuns em fezes e podem gerar diarreia, dores abdominais, febre e vômitos.

2. Infecções por Clostridium difficile

A bactéria Clostridium difficile é resistente a muitos tratamentos e pode ocasionar diarreia grave, especialmente em pessoas que já têm o sistema imunológico comprometido.

3. Infecções urinárias

Bactérias como Enterococcus e Proteus mirabilis podem ser lançadas no ar e causar infecções do trato urinário. A contágio pode ocorrer em contato com a pele ou mucosas através de papel higiênico e toalhas contaminadas durante a descarga.

4. Hepatite A

Presente nas fezes, o vírus causador da hepatite A pode ser transmitido pela ingestão acidental de partículas contaminadas, causando inflamação do fígado.

5. Norovírus

Conhecido por causar surtos de gastroenterite, o norovírus é altamente contagioso e pode ser transmitido através de partículas virais no ar.

6. Giardíase

A giardíase é uma infecção causada a partir da ingestão de cistos do protozoário Giardia lamblia, presente em fezes. Transmitido por meio de água ou superfícies contaminadas, ele gera diarreia e desidratação.

7. Rotavírus

Causa comum de diarreia em crianças, o rotavírus pode ser transmitido pela inalação de partículas contaminadas.

Como prevenir a transmissão de doenças?

De acordo com a farmacêutica a melhor forma de prevenir a contaminação é sempre fechar a tampa do vaso antes da descarga. Isso não só garante a saúde da pessoa que realiza o disparo, como protege as demais pessoas que compartilham o mesmo banheiro, garantindo a limpeza e segurança dos objetos.

“A manutenção regular e adequada da tampa, como evitar o uso de produtos de limpeza muito agressivos, pode prolongar sua vida útil, evitando a necessidade de substituições frequentes”, finaliza Margareth.

Fonte: Terra

As praias do litoral brasileiro com risco de desaparecer por alta do nível do mar

As praias do litoral brasileiro com risco de desaparecer por alta do nível do mar
Sinais mostrados pelos mapas de risco devem ser encarados mais como um alerta de longo prazo para que cidades e comunidades dessas regiões possam se estruturar para mitigar danos de possíveis alagamentos.Foto: Joana Lima/Prefeitura de Natal

Uma ferramenta da ONG norte-americana Climate Central, especializada na divulgação de conteúdos relacionados às mudanças climáticas, traz um alerta espantoso em relação ao aumento do nível dos mares. Segundo o site do grupo de cientistas independentes, se o nível da parte sul do Oceano Atlântico subir um metro, boa parte do litoral brasileiro está em risco de ser engolido pela água do mar – e as praias como as conhecemos vão desaparecer.

Um dos mapas interativos disponíveis no site do Climate Central mostra os efeitos do aumento em um metro no nível da água do mar, potencialmente provocado pelo aquecimento global e pelo degelo das calotas polares. Neste cenário, mostra a ferramenta, locais turísticos como a região de Porto de Galinhas, desde a praia de Tamandaré, passando pela Praia dos Carneiros, Pontal do Maracaípe e seguindo até o Porto de Suape ficariam debaixo d’água.

No litoral paranaense, por exemplo, as baías de Guaratuba e de Paranaguá seriam fortemente impactadas – esta última com possibilidade de alagamento até na cidade de Morretes, distante cerca de 40 quilômetros do mar. Em Santa Catarina, o litoral norte seria atingido pelas cheias entre Joinville e Garuva, e a cidade litorânea de Tijucas ficaria quase que totalmente submersa.

O pior cenário previsto é para o estado do Pará. Com uma elevação de um metro nas águas do Atlântico, o aumento no nível do Rio Amazonas atingiria até mesmo a cidade de Juruti, localizada há mais de 1,3 mil quilômetros de distância das águas do mar que banham a capital, Belém.

As áreas em vermelho mostram regiões com potencial de praias que vão desaparecer.
As áreas em vermelho mostram regiões com potencial de alagamento com o aumento em um metro no nível do mar, segundo a ONG Climate Central.| Divulgação/Climate Central

Especialistas descartam caráter catastrófico dos mapas de risco

Mesmo com esse cenário que leva ao questionamento central se as praias vão desaparecer, especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo descartam o caráter catastrófico das previsões da ONG. Para eles, os sinais mostrados pelos mapas devem ser encarados mais como um alerta de longo prazo para que cidades e comunidades dessas regiões possam se estruturar para mitigar os danos dos possíveis alagamentos.

Maurício Noernberg é professor titular do Centro de Estudos do Mar e coordena o Laboratório de Oceanografia Costeira e Geoprocessamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para ele, um dos principais pontos de atenção em relação à ferramenta interativa é a falta de precisão do modelo.

“Esses mapas de risco estão considerando um levantamento topográfico de uma escala não muito adequada, que é o que tem disponível por meio de imagens de satélite. A gente está falando na ordem de centímetros, na variação vertical. Nossos mapas topográficos não têm essa resolução de centímetros. Então, o erro é muito grande para a gente poder dizer aonde vai ou não vai alagar”, explicou o professor, citando que há uma falta de uniformidade nas taxas de elevação do nível do mar.

A avaliação é similar à da professora Kyssyanne Samihra Oliveira, do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Para ela, as ferramentas da ONG dos Estados Unidos devem ser vistas como “um aviso para os próximos 30, 50 100 anos”, e não como um fator crítico imediato.

“Há várias outras questões que precisam ser levadas em conta, porque a ferramenta não leva em conta a interação, processos de arrasto, se tem presença de vegetação. Ela não considera nada disso, se existe alguma estrutura costeira de contenção. São diversos pontos que precisam ser considerados para de fato a gente avaliar se uma região apresenta vulnerabilidade”, detalhou.

Áreas de mangue estão mais sujeitas à influência das marés

A professora da Ufes explicou à reportagem da Gazeta do Povo que o nível do Atlântico norte tem subido a taxas mais elevadas do que a porção sul do oceano. Isso explicaria o risco maior apontado pela Climate Central para o estado do Pará, que sofre influência desta parte do oceano.

“Como no norte do Brasil a gente tem uma costa de manguezal bastante ampla, então isso propicia que a maré entre bastante e acaba sendo uma área mais afetada, para a qual hoje a gente está mais em alerta”, explicou. Oliveira traçou um paralelo entre a ferramenta da ONG norte-americana que alerta para a possibilidade de praias que vão desaparecer e as recentes queimadas que se alastraram pelo país.

“A gente vem acompanhando alertas a respeito da seca, das ondas de calor e das mudanças climáticas há alguns anos. Agora todo mundo resolveu correr para literalmente apagar o incêndio. Isso aqui não poderia estar acontecendo. Esse tipo de produto e esse conhecimento serve para a gente começar o protocolo de ação, a investigar, para que de fato seja direcionado a atenção para as áreas de maior problema”, afirmou ela.

Regiões costeiras estão sujeitas à elevação do mar provocada por fatores diversos

Esses protocolos de ação, citados pela professora da Ufes, podem ajudar na mitigação dos efeitos da erosão costeira provocada não só pelo aumento do nível do mar como também por outros fatores associados. De acordo com o professor Noernberg, da UFPR, o litoral paranaense, por exemplo, é bastante suscetível às chamadas “marés de sizígia”, que ocorrem nas fases de lua nova e lua cheia.

Nessas épocas, a diferença entre a maré alta e a maré baixa aumenta. Quando esse fenômeno se associa a outro fator externo, como uma chegada de frente fria, pode ocorrer essa variação que eleva o nível do mar a quase um metro mais do que o normal – o que pode alterar a configuração atual do litoral e culminar no cenário com praias que podem desaparecer.

“Embora o nível do mar esteja subindo na ordem de 10 centímetros, 20 centímetros, em décadas, uma frente fria pode elevar o nível do mar em 50, 80 centímetros aqui no nosso litoral. A água vai chegar em locais bem mais interiores do que o normal. Uma onda que quebra ali embaixo, quando está tudo isso associado vai quebrar lá na calçada, vai erodir, tem um potencial destrutivo muito maior”, alertou.

Mapas de risco não podem ser vistos como um “produto para causar pânico”

Entre as possíveis soluções, a professora Kyssyanne Samihra Oliveira descarta a migração dentro das áreas urbanas de cidades localizadas em áreas consideradas sob risco potencial de alagamento. “Como é que você tira a cidade do Rio de Janeiro inteira? Como é que você movimenta a cidade do Recife? Como é que você tira a região baixa de Salvador? São regiões que precisam de um protocolo real de ação, porque daqui a 30 anos o nível do mar não vai deixar de subir”, alertou.

Ainda assim, reforçou a professora, os mapas de risco potencial associados a praias e a regiões inteiras que vão desaparecer ou serem drasticamente alteradas “não podem ser encarados como um produto para gerar pânico na população, mas sim um produto para gerar alerta para os gestores em nível local, regional e nacional”.

A pesquisadora reforça o panorama para curto, médio e longo prazo. “Então, existem diferentes componentes do nível do mar que variam. Há diferentes escalas temporais, e isso precisa ser considerado nos estudos e nos planos de ação de prevenção e mitigação, e principalmente a adaptabilidade em relação à subida do nível do mar. É uma realidade que pode parecer distante, mas ela vai chegar”, completou.

Fonte: Gazeta do Povo

Lícia Soares de Souza receberá Prêmio Literatura Clarice Lispector 2024 no Copacabana Palace

No início do ano, a semióloga foi  tema de “Signos em transe: uma fortuna crítica sobre a semiótica de Lícia Soares de Souza”, apresentada e organizada por Taurino Araújo

Lícia Soares de Souza receberá Prêmio Literatura Clarice Lispector 2024 no Copacabana Palace
Lícia Soares de Souza. Foto: Ascom

Depois de ser tema de “Signos em transe: uma fortuna crítica sobre a semiótica de Lícia Soares de Souza”, apresentada e organizada por Taurino Araújo, Lícia está feliz da vida com o Prêmio Literatura Clarice Lispector 2024, na categoria Romance ficcional. Lícia é autora de “Quando as Traças criaram asas”, preferido por um júri originário de vários países de língua portuguesa. A cerimônia acontecerá em fevereiro próximo no Copacabana Palace e também premiará a ministra Cármen  Lucia na categoria Livro do Ano.

O prêmio foi idealizado pela escritora e jornalista Jô Ramos em parceria com a Editora ZL Books que tem como objetivo incentivar as produções literárias dos autores da lusofonia. É um prêmio que valoriza a inclusão social privilegiando também escritores LGBTQIA+, negros, mulheres, indígenas e autores periféricos.

A ZL Books idealizou igualmente Salões Literários em Portugal, nas cidades de Lisboa e Covilhã, EUA-Nova Iorque, Canadá-Montreal, Brasil-Rio de Janeiro e São Paulo e em Berlim-Alemanha. No exterior, a ideia é juntar autores e leitores lusófonos que possam interagir, mesmo estando longe de suas terras natais, na condição de imigrantes ou turistas.
Os certificados e os troféus serão entregues aos laureados no dia 8 de fevereiro de 2025, em jantar no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Outras Categorias contempladas: Pesquisa sociológica, Literatura fantástica, Biografia, e mais 10.

“A iniciativa contribui para a renovação do cenário literário, além de enriquecer a cultura nacional. Nosso foco é oferecer oportunidades para que novos autores tenham seu trabalho reconhecido, além de gerar visibilidade aos mais variados gêneros literários”, ressalta Jô Ramos, idealizadora do prêmio literário. O projeto já homenageou as escritoras Carolina Maria de Jesus, Cora Coralina, Adélia Prado e Clarice Lispector.

 

 

 

Possíveis candidatos ‘laranjas’ receberam R$ 55 mi do Fundão, cerca de R$ 1,7 mil por voto

Possíveis candidatos ‘laranjas’ receberam R$ 55 mi do Fundão, cerca de R$ 1,7 mil por voto
Possíveis candidatos ‘laranjas’ receberam R$ 55 mi do Fundão, cerca de R$ 1,7 mil por voto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Nas eleições deste ano, o Progressistas do Piauí decidiu lançar, na cidade de Floriano (PI), a candidatura a vereadora de Francisca Alves Feitoza, a Chica Feitoza. Em 30 de agosto, o PP Piauiense pagou a ela R$ 120 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o Fundão Eleitoral. A candidata informou ao TSE gastos de R$ 41,7 mil para organização de eventos; R$ 18 mil com publicidade e R$ 6 mil para locação de veículo, entre outros. Tudo em vão: no fim, ela teve apenas 8 votos. Apesar dos custos elevados, não foram feitos sequer perfis em redes sociais para Chica Feitoza.

Casos similares aos da candidata de Floriano aconteceram por todo o país nas eleições deste ano, mostra reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Usando dados públicos da Justiça Eleitoral, a reportagem do Estadão encontrou 2.771 candidaturas que receberam mais de R$ 1 mil do Fundão Eleitoral e do Fundo Partidário para cada um de seus votos, e que tiveram menos de 100 sufrágios no total. Em conjunto, esses candidatos receberam R$ 54,7 milhões em verba pública, mas tiveram só 30.886 votos. É como se cada um desses votos custasse ao pagador de impostos R$ 1.771,83. Das 2.771 candidaturas, todas foram para vereador e a maioria (2.087) foi de mulheres. Ninguém se elegeu.

A reportagem do Estadão procurou os diretórios estaduais e nacionais dos partidos citados e as candidatas a vereador. Apenas uma, Nilzete do Baú (PSD-BA), respondeu. Ela nega irregularidades. O presidente do PSD da Bahia, o senador Otto Alencar, também disse desconhecer eventuais problemas. Já o Diretório Nacional do PSD disse seguir a lei vigente e as determinações da Justiça Eleitoral, mas reafirmou que a prestação de contas é dever de cada candidatura.

Em alguns casos, as candidatas parecem ter feito pelo menos alguma campanha – há fotos das atividades em redes sociais, por exemplo, embora os gastos declarados pareçam exagerados diante da pouca votação. Na maioria dos casos, porém, não há sequer sinais de campanha.

Em Santana (AP), Kelly Gurjão (PL) recebeu R$ 85 mil e registrou até agora gastos de R$ 49,2 mil em sua campanha, mas teve apenas 1 voto. Do outro lado do País, em São João do Meriti (RJ), Cláudia Bengaly (PP) recebeu R$ 100 mil do Fundão para disputar uma vaga de vereadora pelo PP. Até agora, ela declarou ter gasto R$ 62,2 mil desse dinheiro – o prazo final para informar os gastos de campanha termina 30 dias após a data da eleição, no começo de novembro.

Bengaly disse à Justiça Eleitoral ter mandado imprimir 4.800 adesivos de vários tipos; confeccionado 50 bandeiras a R$ 25 cada; e adquirido 5 mil “praguinhas” (aquele adesivo redondo para colar na roupa). Mesmo assim, teve só 12 votos. Não há nem mesmo campanha da candidata nas redes sociais.

As 2.771 candidaturas de mais de R$ 1 mil por voto estão espalhadas pelos 26 Estados do Brasil, mas as unidades da Federação com mais ocorrências são a Bahia (236), o Rio de Janeiro (162), e o Amazonas (156).

O voto mais caro do país, em termos de recursos recebidos do Fundão, é o do candidato a vereador pelo PSD em Manaus Flávio Tadeu Tomas de Araújo, o Flavinho Araújo. Ele recebeu R$ 150 mil em verba pública do PSD local, mas teve apenas 2 votos. Até o momento, o candidato informou ter gasto R$ 10 mil dessa verba: foram R$ 6 mil para “assessoria e consultoria jurídica” e mais R$ 4 mil para “assessoria e consultoria contábil”.

Fonte: Bahia.ba

Veracel realiza a segunda edição da corrida “Vera Running”

Veracel realiza a segunda edição da corrida "Vera Running"
Largada Vera Running 2024. Foto: Veracel

A Veracel promoveu domingo (13) a segunda edição da “Vera Running”, uma corrida e caminhada de rua que reuniu colaboradores da empresa, seus familiares e a comunidade de Eunápolis e região. O evento contou com a participação de cerca de 650 corredores, além de pessoas que estiveram na torcida e incentivo, fortalecendo o compromisso da empresa com a promoção da saúde e o bem-estar.

Os participantes percorreram distâncias de 3 km (caminhada) ou 5 km e 10 km (corrida), promovendo a integração entre funcionários e a comunidade local. Além da prática esportiva, o evento teve um impacto social significativo, com a doação de cerca de 4 toneladas de alimentos, arrecadados por meio das inscrições, para instituições beneficentes da região.

“A Vera Running, que faz parte do nosso calendário de ações do Mês da Família na Veracel, reúne nossos colaboradores, suas famílias e a comunidade em um único evento, reforçando o nosso compromisso com a promoção de um estilo de vida saudável e a construção de laços mais fortes enquanto comunidade, além de refletir nossa cultura de cuidar das pessoas para a construção de um ambiente de trabalho cada vez mais feliz e produtivo”, explica Kityana Ramos, coordenadora de Relações Trabalhistas, Recrutamento e Benefícios da Veracel.

Os primeiros colocados em cada categoria receberam prêmios especiais, e todos os participantes foram reconhecidos com medalhas, reforçando o espírito de celebração e inclusão que marcou o evento.

Outras Ações do Mês da Família Veracel

Durante todo o mês de outubro, a Veracel promove uma série de atividades para celebrar o Mês da Família. Além da corrida de rua “Vera Running”, outras ações marcaram o calendário com foco na saúde, bem-estar e integração.

As ações incluíram um Circuito de bem-Estar no Módulo de Colheita de Minas Gerais voltado para a avaliação de saúde dos funcionários da empresa; torneios de futebol e de beach tennis, além e visita à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, que endossa a importância da conexão com o meio ambiente e o impacto positivo que isso traz para o bem-estar.

Prefeito eleito de Santa Cruz Cabrália, Girlei Laje, já articula emendas e parcerias para 2025

Prefeito eleito de Santa Cruz Cabrália, Girlei Laje, já articula emendas e parcerias para 2025
Prefeito eleito de Santa Cruz Cabrália, Girlei Laje, já articula emendas e parcerias para 2025. Fotos: Ascom

Eleito no último dia 6 de outubro, o vereador Girlei Laje (PDT) de Santa Cruz Cabrália não perdeu tempo em sua transição para o cargo de prefeito. A convite do deputado federal Félix Mendonça Jr. (PDT), o recém-eleito gestor municipal viajou à capital baiana para discutir o futuro de sua administração e garantir emendas parlamentares cruciais para o desenvolvimento da cidade.

Girlei Laje iniciou encontros importantes com figuras de destaque na política baiana. Entre os compromissos, está sua reunião com Félix Mendonça, presidente do PDT na Bahia, que reafirmou seu compromisso com Cabrália e se colocou à disposição para apoiar a nova administração. Girlei também se encontrou com o senador Ângelo Coronel (PSD), firmando parcerias para os próximos anos, com o senador também comprometido em auxiliar na captação de recursos.Prefeito eleito de Santa Cruz Cabrália, Girlei Laje, já articula emendas e parcerias para 2025

A agenda de Girlei está cheia de reuniões com personalidades políticas, buscando apoio em áreas prioritárias como turismo, saúde, educação, segurança pública, meio ambiente e geração de emprego e renda. “Não temos tempo a perder. O trabalho não para!”, declarou o prefeito eleito, destacando sua vontade de iniciar o quanto antes ações que promovam o desenvolvimento sustentável de Santa Cruz Cabrália.

Girlei Laje, que deixa sua posição de vereador de cabeça erguida, vê sua vitória como uma confirmação da confiança que a população deposita em seu trabalho. Ele também fez questão de ressaltar a importância de uma câmara de vereadores atuante e comprometida, esperando que os novos parlamentares trabalhem de forma colaborativa para trazer ainda mais conquistas para a cidade.

A jornada de Girlei em Salvador é um primeiro passo rumo a um mandato que promete ser focado no desenvolvimento de Santa Cruz Cabrália, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população e promover um crescimento econômico sustentável.

Dia do Professor: após mais de duas décadas, entusiasmo com o ofício é o mesmo para a docente Jancy Nery

Dia do Professor: após mais de duas décadas, entusiasmo com o ofício é o mesmo para a docente Jancy Nery
Fotos: Divulgação

Já são 24 anos de carreira docente na rede de ensino da Bahia. O sonho de trabalhar em um colégio estadual foi perseguido com muitas horas dedicadas à preparação para o concurso do Estado, do qual saiu vitoriosa. A professora Jancy Midlej Nery, 65 anos, já poderia se aposentar, mas não pretende se afastar da sala de aula, pelo menos, nos próximos dois anos. Sua dedicação e seu amor pelo magistério continuam sendo presenças assíduas no Centro Estadual de Educação Profissional (Ceep) do Chocolate Nelson Schaun, no município de Ilhéus, onde leciona desde 2016. E, agora, com o investimento de requalificação da unidade escolar pelo Governo do Estado, é que não pensa em encerrar o ofício, segundo ela.

Jancy é daquelas educadoras que vivem para a missão, com orgulho, resiliência e determinação. Transbordando sensibilidade e simpatia, a professora conta que a profissão foi escolhida quando ainda era criança, na cidade de Ipiaú, onde nasceu. “Eu sempre quis entrar no magistério. Desde bem menina, adorava ensinar a outras crianças. Gostava de brincar de ser professora. A minha prima Góia Midlej, mais velha que eu, me ensinava e, com ela, aprendi muita coisa e tomei gosto”, revela, ressaltando que é consciente com o fato de a carreira envolver transmissão e consolidação de conhecimentos e troca de experiências com os estudantes.Dia do Professor: após mais de duas décadas, entusiasmo com o ofício é o mesmo para a docente Jancy Nery

A sua docência é voltada para o ensino da língua, com práticas voltadas à produção de texto e à compreensão de mundo, valorizando a autonomia do estudante, o diálogo e a transformação da realidade. “Prefiro trabalhar com o uso da linguagem para transformar o pensamento frente as coisas práticas da vida. Para tanto, abraço os projetos estruturantes da Secretaria da Educação do Estado, como o AVE (Artes Visuais Estudantis), TAL (Tempos de Arte Literária) e EPA (Educação Patrimonial e Artística), visando estimular o hábito da leitura, a partir de temas como o cacau, região cacaueira e sustentabilidade”, afirma a professora, que já lecionou no Centro Integrado de Educação Rômulo Galvão, que depois passou a ser chamado de Colégio da Polícia Militar, e no Colégio Estadual Antônio Sá Pereira, ambos em Ilhéus.

Nessas unidades escolares em que atuou, Jency revitalizou as bibliotecas, bem como a do Ceep do Chocolate Nelson Schaun sempre envolvendo os alunos na ação. “Estou muito feliz por ter feito, recentemente, três projetos estruturantes no Ceep, sobre o tema do cacau. “Trabalhamos com fotografias. Ficaram lindas as fotos e os depoimentos dos alunos foram maravilhosos, bem como os poemas e o quadro que realizaram. Eu adoro trabalhar com projetos que envolvem artes”, pontua a docente, que concluiu a graduação em 1993, na Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), antecessora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).Dia do Professor: após mais de duas décadas, entusiasmo com o ofício é o mesmo para a docente Jancy Nery

Depois de duas décadas de experiência educacional na rede estadual, Jancy continua seguindo a linha da arte-educação, buscando unir a arte do fazer com a prática. “É dessa forma que, ao meu ver, fica mais fácil e eficiente adquirir conhecimentos. Como professora, além de transmitir conhecimentos dentro do processo de ensino e aprendizagem, meu papel é ajudar o estudante a compreender o lugar onde vive e a respeitar as pessoas, suas ideias e diferenças, sendo estes princípios norteadores para a construção do indivíduo-cidadão, com práticas sustentáveis no seu cotidiano”. E, nessa avidez de contribuir sempre mais com o aprendizado do alunado, deixar o magistério só lá para 2027. “Quero vivenciar o Ceep do Chocolate Nelson Schaun todo reformado, que ganhou piscina semiolímpica, refeitório, quadra de esporte, entre outros equipamentos, e deverá ser reinaugurado no final do ano”, comemora.

Vitória conquistada – A trajetória profissional de Jancy foi iniciada quando ela ainda ia completar os 18 anos, no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), no Pelourinho, onde trabalhava com alfabetização e arte-educação, mexendo com cerâmica, música e teatro de bonecos”. O emprego era um meio de subsistência. Mas seu plano de entrar para o quadro de professores da rede estadual estava sendo traçado. “Estudei bastante para passar no concurso, não foi fácil, mas fui vitoriosa. Tinha dois filhos pequenos, estava separada, sem apoio. Até hoje, continuo buscando me atualizar sempre. Tenho feito todos os cursos que o Estado oferece para a mudança de grau ou de padrão, bem como o de aperfeiçoamento profissional”, enaltece, citando como suas maiores influências o filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, além da psicóloga e pedagoga argentina Emília Ferreiro e do linguístico suíço Ferdinand de Saussure.

A professora Jancy segue sua trajetória profissional sem abrir mãos da linha pedagógica em que as artes (teatro, literatura, música) estão sempre presentes, assim como a produção de textos em sala de aulas, como forma de aplicar os conteúdos gramaticais de forma mais prazerosa. “Esta forma de lidar com o processo de ensino e aprendizagem marca bastante os meus alunos, porque eles passam a gostar de estudar a Língua Portuguesa”. Ela conta, ainda, que sempre trabalhou com estudantes de baixo poder aquisitivo, com suas dificuldades familiares. “Mas o material didático riquíssimo, com livros paradidáticos e maravilhosos, acabava fazendo com que se interessassem pela leitura em sala de aula. Fico orgulhosa por eles gostarem da proposta”.

Neymar pode voltar a jogar em outubro e gera expectativa na Seleção Brasileira

Neymar pode voltar a jogar em outubro e gera expectativa na Seleção Brasileira
Neymar pode voltar a jogar em outubro e gera expectativa na Seleção Brasileira. Foto: Divulgação/Al Hilal

Em fase final de recuperação, o atacante Neymar pode voltar a jogar neste mês de outubro pelo Al Hilal, da Arábia Saudita. A informação é do site Espn. O atleta rompeu os ligamentos cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo em outubro do ano passado na derrota do Brasil para o Uruguai no dia 17 de outubro de 2023 pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Nos bastidores do time Canarinho, existe a expectativa do craque aparecer na lista de convocados na data Fifa de novembro para os duelos contra Venezuela e Uruguai.

O clube saudita projeta o retorno de Neymar para o jogo contra o Al Ain, dos Emirados Árabes, marcado para o próximo dia 21, pela terceira rodada da Liga dos Campeões da Ásia. A volta do atacante depende do aval do técnico Jorge Jesus. O médico da Seleção Brasileira, Rodrigo Lasmar, viajará à Arábia Saudita ainda neste mês para avaliar Neymar e enviar um relatório sobre a situação para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Sem Neymar em campo, a Seleção Brasileira entra em campo nesta terça-feira (15), às 21h30, contra o Peru, no Mané Garrincha, pela 10ª rodada das eliminatórias. O time Canarinho ocupa o quarto lugar na tabela de classificação com 13 pontos, seis a menos da Argentina que é a primeira colocada. Já o Al Hilal é o líder isolado do Campeonato Saudita com 18, três a mais do que o Al-Ittihad que é o segundo. Na sexta (18), a equipe recebe a visita do Al-Fayha, pela sétima rodada da liga.

Fonte: Bahia.ba

Ufba tem restrição de sabonete e até papel toalha após cortes no orçamento

Ufba tem restrição de sabonete e até papel toalha após cortes no orçamento
Ufba tem restrição de sabonete e até papel toalha após cortes no orçamento. Foto: Foto: Divulgação/Ufba

Reportagem informa que professores do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foram surpreendidos, neste mês, com um anúncio de contenção de itens básicos na unidade, localizada no Vale do Canela. O comunicado, emitido pelo setor de Almoxarifado e Patrimônio da Ufba, afirma que o fornecimento de sabonete líquido e papel toalha para uso comum de departamentos e laboratórios será reduzido. Segundo a publicação, a mensagem foi enviada aos docentes da pós-graduação no dia 2 de outubro.

A redução do estoque de itens de higiene do Instituto de Ciências da Saúde é resultado da crise financeira enfrentada pela universidade. Em julho, o decreto nº 12.120, do governo federal, determinou a reprogramação da liberação de limites de empenhos de diversos órgãos, inclusive das universidades federais, medida que foi prorrogada até dezembro. Segundo a Ufba, 10% do orçamento para este ano, o equivalente a R$18,6 milhões, estão bloqueados.

Segundo o Correio, a diminuição do orçamento tem efeitos práticos no cotidiano de professores e alunos. Para contornar a situação, professores do ICS levam até papel higiênico quando vão dar aula na universidade. É o que conta um docente vinculado Instituto de Ciências da Saúde há mais de 10 anos. “Venho para a universidade com um kit de higiene. Depois das 21 horas, não há mais funcionários da limpeza e nem da informática. Se faltar papel higiênico, como acontece, só é reposto no dia seguinte. Quem fica até até às 22h30 na universidade, não tem nenhum tipo de assisitência”, comenta em anonimato.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) informa que a verba atualizada de todas as fontes para a Ufba, em 2024, excetuando-se pessoal, é de R$ 212,9 milhões. Ainda segundo a pasta, as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) podem empenhar até 90% do orçamento previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA). “O remanescente do limite (10%) será liberado até dezembro de 2024. Permanece bloqueado somente o orçamento decorrente de emendas parlamentares (RP2) destinadas às Ifes”, diz o MEC.

“A Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC), por meio da Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior (Difes), tem trabalhado para a recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias ocorridas no âmbito das Ifes nos últimos anos a fim de garantir o pleno funcionamento das Ifes e o êxito na missão de garantir o direito à educação superior pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada”, afirma a pasta federal.

Fonte: Bahia.ba

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