As vendas do comércio varejista baiano registram, em setembro de 2024, frente ao mês imediatamente anterior, leve crescimento de 0,8%, superando as do varejo nacional, que mantiveram estabilidade de 0,5%. Com relação a igual mês do ano passado, a Bahia apresentou crescimento de 4,6%, 23ª taxa positiva consecutiva.
No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 2,1%. As taxas apresentadas resultaram, no acumulado do ano, variações positivas de 7,7% e 4,8%, respectivamente, no âmbito estadual e nacional. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Em setembro, a expansão verificada nas vendas foi resultado do comportamento dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, e Combustíveis e lubrificantes. Essa conjuntura favorável revela que o mercado de trabalho mais aquecido e o controle da inflação continua ditando a trajetória do comércio varejista. Em relação ao ano anterior, aos fatores positivos como juros mais acessíveis, mercado de trabalho mais forte, e inflação controlada e melhora do nível de endividamento.
Em relação ao comércio varejista ampliado, denominado de Atacado selecionado e outros, e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motocicletas, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, a expansão nas vendas em relação ao mês imediatamente anterior foi negativa em 1,6%. Em relação ao igual mês do ano anterior, a taxa foi de 1,1%. No acumulado do ano, houve crescimento de 7,0%. Na análise trimestral, as vendas no comparativo interanual fecharam o terceiro trimestre positiva em 5,1% no varejo restrito e ampliado.
