Não entrando no lado religioso, merece reflexão a prática da eutanásia que existe lá. Que vida há para alguém num leito de hospital, com diagnóstico de câncer terminal, sem esperança de cura e com sofrimento físico intenso? Sofrimento cruel. Não é quem pode ler ou trocar afeto com familiares, mas quem está fora deste mundo, em estado vegetativo. Não tenho a resposta, mas acho que o estado devia deixar a decisão com a família.
Lá, também, a prostituição foi regulamentada, tornando-se também o primeiro país do mundo onde as prostitutas tem os mesmos direitos e deveres trabalhistas de qualquer cidadão, gerando com isso mais impostos. Quanto às drogas, a tolerância já vem de mais tempo.
Aqui no Brasil, país católico e conservador, o povo, em suas extremas carências, tem dificuldades de exercer cidadania. Sua autonomia de decisão é escassa e tênues são suas vontades. Em consequência, submete-se, como ente passivo, a demagogia dos discursos e a uma engenhosidade operacional que acaba sugando suas emoções, impedindo o avanço em questões sociais de forma mais rápida.