Hoje

Hoje

Minha semana tem um padrão simples, mas fixo, no entanto, todos nós nadamos ou nos afogamos nos problemas diários de família, finanças ou saúde. Hoje, estamos perdidos com fatos trágicos diários, um deles a morte precoce do humorista Paulo Gustavo. Quantas  flores ele colocou com seu humor no coração dos brasileiros? Neste dia a alegria foi  sufocada pelos soluços. A realidade nos atinge em cheio, não haverá mais um instante seguinte com seu humor. As lágrimas borrando o adeus. O movimento da vida é rápido, é uma chuva dourada de luz e morrer com 42 anos no auge da fama é cruel e sei que na vida a qualquer instante, um instante como outro qualquer, tudo pode mudar. Talvez isso seja óbvio, mas uma coisa é pensar que tenho consciência disso, e outra é ouvir tudo acontecer tantas vezes neste ano. Agora, enquanto escrevo, carros passam sob as luzes claras da cidade que brilham e pairam sobre todos os prédios. Assisto à agitação da cidade em  carros sobre o asfalto. Enquanto estou na janela o meu quarto está escuro, a não ser pelos números vermelhos e brilhantes do despertador.
A única coisa que posso fazer é me transportar ao momento presente e fugir do passado,  no qual prefiro não pensar.
Mas ele deixou uma história de vida profunda que vai funcionar como bússola, como um modo de viajar pela estrada desconhecida da existência.
É a fragilidade da vida que nos dá perspectiva. Através da arte ele comunicou ao mundo sua identidade íntima.

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