HIV: 19% das pessoas diagnosticadas no país não começaram tratamento

HIV: 19% das pessoas diagnosticadas no país não começaram tratamento
HIV: 19% das pessoas diagnosticadas no país não começaram tratamento. Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Um boletim epidemiológico sobre HIV no Brasil foi divulgado pelo Ministério da Saúde nessa quinta-feira (30). Um dos dados que mais chamou atenção é a proporção de pessoas que foram diagnosticadas com o vírus, mas ainda não estão fazendo o tratamento.

O governo estima que 1 milhão de brasileiros vivem com o HIV e 90% deles estão diagnosticados. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Apenas 81% das pessoas diagnosticadas, porém, estão fazendo o tratamento que impede a transmissão do vírus e também o desenvolvimento da aids.

Ou seja, cerca de 169 mil pessoas no país, o equivalente a 19%, não estão fazendo o tratamento mesmo sabendo que possuem o vírus. O tratamento antirretroviral é integralmente distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O boletim mostra que a mortalidade por aids, a imunodeficiência causada pelo vírus não-tratado, caiu 8,5% nos últimos 10 anos. Ainda assim, em 2022, 10,9 mil pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil e 61,7% dos óbitos foram entre pessoas pardas (47%) e pretas (14,7%) somadas.

É importante que, mesmo com a PrEP, a camisinha continue a ser usada nas relações sexuais: o medicamento não previne a gravidez e nem a transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia e sífilis, por exemplo.

Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico.  O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

O tratamento é uma combinação de medicamentos que podem variar de acordo com a carga viral, estado geral de saúde da pessoa e atividade profissional, devido aos efeitos colateraisns que fazem sexo com homens convive com o vírus), mas, proporcionalmente, é entre as mulheres trans que a doença é mais prevalente: estima-se que até 36% delas tenham o HIV.

Fonte: Bahia.ba

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