No dia 14 de julho de 1789, caía o regime absolutista da monarquia francesa.
A data, um marco da Revolução Francesa, representa o fim da monarquia no país. Entre os séculos dezessete e dezoito, a Bastilha abrigava prisioneiros políticos, pessoas que lutavam contra o regime do Rei Luís 16.
Muitos foram os conflitos vividos pelo povo francês durante o século dezoito. A derrota para a Inglaterra, na Guerra dos Sete Anos, e a perda de colônias e mercados, levaram ao aumento de impostos.
As pessoas sentiam medo e insegurança. Burguesia e proletariado se uniram para derrubar o maior símbolo de poder da época: a Bastilha. A Revolução Francesa ganhava corpo, marcava o espírito de liberdade, igualdade e fraternidade que os franceses deixam como legado para todo o mundo.
Por ter sido uma luta sangrenta, o 14 de julho de 1789, ao contrário do que muitos acreditam, não é festejado pelos franceses. A data serve como reflexão de um momento da história marcado por lutas e esperanças. No feriado, os franceses comemoram, na verdade, a Festa da Federação, que representa a reconciliação do povo com o espírito de nacionalidade.
Um ano depois, em 1790, o palco da Revolução Francesa se transformou em uma grande área. No local, foi erguido o Altar da Pátria.
E foi no dia 14 de julho de 2016, que o povo francês mais uma vez precisou mostrar sua força. Na cidade de Nice, sul da França, um caminhão avançou de forma deliberada sobre milhares de pessoas que estavam na orla. Aterrorizada, a multidão que antes assistia à queima de fogos começou a correr atônita, sem saber o que estava acontecendo.
Como em 14 de julho de 1789, os franceses não sucumbiram. Orgulhosos de suas conquistas, não perdem a esperança nem o amor à pátria.