Em 1986, um encontro secreto e histórico foi realizado em Hebron, ao sul de Belém, por sete homens. Os homens que participaram daquele encontro estavam finalmente preparados para lutar, o que não acontecia com a Irmandade Muçulmana. Concordaram em começar com a simples desobediência civil, atirando pedras e ateando fogo a pneus. O objetivo era despertar, unificar e mobilizar o povo palestino e fazê-lo entender a necessidade de independência sob a bandeira de Alá e do islamismo. Assim nascia o Hamas. O Hamas precisava de um motivo, qualquer que fosse, que pudesse servir de justificativa para um levante. Em Gaza, um israelense que vendia plásticos foi esfaqueado e morreu. O Hamas assumiu a liderança, instigando os tumultos, que se tornaram um novo estilo de luta em Israel.
O Hamas foi designado como organização terrorista pela União Europeia após um ataque ocorrido em Jerusalém em agosto de 2003, no qual centenas de civis israelenses foram mortos. O Hamas é considerado o segundo maior movimento de guerrilha Palestina em oposição a Israel, ficando atrás apenas do Fatah.”