Há um Tempo para Tudo

Há um Tempo para Tudo

Hamilton Farias de Lima, professor universitário

“Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo para vencer é tentar mais uma vez”, Thomas A. Edison (1847 – a931)

 A democracia brasileira, recente para uns, requer atitudes de todos no propósito de consolidá-la; mesmo e até diante das aberrações de condutas que se assistem dia a dia, e cuja maioria de autores está incrustada, lamentavelmente, na representação política.

A bem da verdade, essa brutal situação, localizada em todos os níveis do viver nacional, congrega não apenas os políticos, detentores ou não de cargos, mas, igualmente,diversos segmentos empresariais – cada qual a se locupletar do erário –, corrompendo, desviando recursos e contribuindo para um deletério processo imoral que se estende de forma impune, desfigurando os valores institucionais vigentes o que requer um repensar da sociedade brasileira.

Para educadores é preciso instigar a sociedade a fim de que a face sombria desses trânsfugas seja, a seu tempo, desmascarada e exposta, cumprindo-se os ditames mínimos do ordenamento jurídico aplicável a cada caso, exemplarmente;em caso contrário, legitíma-se a irregularidade, afronta-se a moralidade e impõe-se o estado de impunidade, situações que não contribuem em direção à desejável organização social e o desenvolvimento harmônico do país.

Os educadores sempre lutaram por tempos melhores, mesmo na utopia dos sonhos que alimentam o espírito de cada um e fazem da fantasia instrumento e apoio de suas caminhadas capazes de levar ao homem elementos para sua formação, construindo em dueto o arcabouço do cidadão crítico, participativo e transformador do viver social.

Que tempos são estes tão contrastantes: de um lado os avanços das ciências, a tecnologia encurtando distâncias (as comunicações) e trazendo à luz respostas para um viver com qualidade e, de outro, a insanidade de malfeitores travestidos de dirigentes ou de líderes.

A quem cabe na sociedade nacional e estadual as devidas tomadas de posições; em que tempo e forma, na perspectiva de uma renovação de mandatários e do estabelecimento de valores sociais aceitáveis?

Por certo, e a priori, incumbe ao cidadão-eleitor – àquele provido da capacidade de uma escolha consciente -, ser a parte definidora para o “banquete” dos futuros “escolhidos” os que terão assento na representação institucional, mediante o processo eleitoral que se avizinha,observando-se claramente os postulantes na expectativa de que “há um tempo para plantar e um tempo para se colher”, tal qual a assertiva bíblica contida no “Eclesiastes”.

Na perspectiva das colheitas adequadas, necessário se faz escolher com cuidado “as boas sementes” e, se há um tempo para tudo, vivencia-se na atualidade o cenário apropriado para o plantio consciente e democrático, separando-se o joio do trigo, como convêm a quantos cidadãos no exercício pleno de suas atribuições.

Em um futuro breve, pois, que se faça a revolução maior possível, e claro aceitável, em regimes ditos democráticos: as necessárias mudanças, pela escolha livre e consciente através da simplicidade de um voto, fator capaz de contribuir na transformação do Estado e do País e, o mais importante, na vida de todos.

Até porque : Educação como sempre/Está a recomendar/Faça a tempo, no seu tempo/Aqui, em qualquer lugar,/Mesmo havendo contratempo/A boa hora vai chegar!

 

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