“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.” (Efésios 1.22-23)
Ainda que não pareça lógico, ou politicamente correto em face de tantas religiões, ou absurdo em face de nosso espírito relativista, Paulo afirma que há um Senhor no universo e seu nome é Jesus Cristo, aquela pessoa história e intrigante, reconhecido e adorado como Deus por sues discípulos, ao custo de suas próprias vidas. Paulo afirma que ele tem autoridade sobre tudo, sendo o líder (cabeça) das pessoas que creem (a igreja), e acrescenta: seus seguidores são a manifestação de sua presença (seu corpo), tornando perceptível na história seu domínio e poder, independente das circunstâncias.
Diante dessa declaração precisamos pensar melhor quando dizemos que Cristo é cabeça da igreja, pois se é, como isso tem se evidenciado? A primeira questão é se somos parte da igreja! Não de uma igreja, de uma instituição, mas se estamos entre aqueles que vivem sob a liderança de Cristo, como seus discípulos, manifestando sua presença, cuja marca são graça e verdade. João declarou: “o verbo habitou entre nós e vimos a sua glória, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). Onde estiverem pessoas que creem e seguem a Cristo (a igreja), graça e verdade serão manifestadas.
A graça e a verdade realizam a obra de Deus em nós. Pela graça somos incluídos no Reino de Deus, como somos, com todas as nossas características contrárias a Deus. Ele nos perdoa e nos recebe. Somos salvos pela graça! E recebemos a dádiva do Espírito Santo, que nos leva ao conhecimento da verdade sobre quem devemos ser e sobre o que é a vida. Então surge uma tensão: serei e viverei como sempre ou serei transformado? A vida cristã é cheia dessa tensão. Quanto mais somos transformados, mais somos corpo de Cristo na história, mais felizes somos e mais torna-se declarada na história a presença e autoridade de Cristo. Você faz parte disso?