Gramado é uma cidade com uma estância de montanha situada no Rio Grande do Sul. Influenciada pelos colonos alemães do século XIX, a cidade possui um toque bávaro com chalés alpinos, chocolateiros e lojas de artesanato e é também conhecida pelas suas exibições de luzes de Natal e pelas hortênsias em flor na primavera.
O Lago Negro disponibiliza aluguéis de barcos e caminhadas na floresta, enquanto as montanhas da Serra Gaúcha possuem trilhas de caminhada e de alpinismo. É tudo muito alegre, muito movimentado, muito vibrante, amei o movimento de vida ali. Chegamos com a visão das hortênsias nas encostas das rochas que na primavera expõem toda sua beleza e o espetáculo da cidade, que eu não via desde a década de 90, quando foi pela primeira vez.
Após deixarmos as malas no hotel, fomos degustar o famoso fondue, que consiste basicamente em uma mistura de queijos, que vai à mesa acompanhada de pedaços de pão batatas noisettes e legumes cozidos, e o de carne com vários molhos, foi um momento mágico, passageiro, que significou muito.
Vinho, conversa e um leve tom de desafio de estar tão longe de casa, uma renovação de nossa conexão de mais de trinta e sete anos juntos. Ao acordar fomos ao Mine Mundo, onde os olhos habituados ao mundo real para os mistérios da vida se transformaram em um olhar de criança, interessante que a parte do Elevador Lacerda, Palácio Rio Branco, Câmara Municipal foi incluída agora em julho de 2022.
Caminhando por jardins floridos chegamos à rua Torta, é o nome popular de um logradouro Idealizado por arquitetos da Prefeitura Municipal de Gramado, foi batizada originalmente como “Ladeira Florida”, onde tiramos fotos, tudo impecável. Pensei: “Adoraria morar aqui”. Seria uma boa escala antes de chegar ao céu, mas, por enquanto, não troco a agitação dos centros urbanos pela paz eterna.
Voltamos ao Vale da Ferradura, onde há uma curva em forma de ferradura que o rio cai, existindo uma plataforma de vidro, onde caminhamos pela extensão até um lugar que paramos para apreciar a vista impressionante da ferradura. Se olhar diretamente para baixo, a sensação é de desamparo, de tão alto que é, desta vez a exploração turista é grande, onde você paga caro por tudo, retornamos com trânsito intenso, passamos na bela Catedral de Pedra.
Fazer perguntas é a doença ocupacional dos turistas, encontrei andando pelo calçadão um senhor de 88 anos, perguntei sobre a violência ele disse: “Aqui você pode andar tranquilo com o celular na mão e não ser roubado. Tudo tem seu tempo e hora exata e aqui terminou nossa estada em Gramado.