Promover a troca de experiências em economia solidária desenvolvidas por comunidades, associações e cooperativas indígenas brasileiras.
Esse é um dos objetivos do 1º Encontro Indígena da Economia Solidária do Sul da Bahia, iniciado nesta quinta-feira (7), em Santa Cruz Cabrália.
O evento foi aberto com a ‘Roda de Conversa: Mulheres Indígenas e a Economia Solidária’, que apresentou o trabalho desenvolvido pela comunidade Pataxó, a partir do Projeto Mulheres em Ação, além de experiências com outras povos indígenas do Brasil, representados por Letícia Aywanawá, Shãtsi Piyâko e Silvana Shanenawá.
Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá (FINPAT), o evento segue até sábado (9), reunindo 130 lideranças do segmento.
Presente no evento, o superintendente de Economia Solidária e Cooperativismo da Setre, Milton Barbosa, destacou que “além da troca de experiências, o encontro visa também estimular a formação de novas iniciativas de trabalho coletivo”.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia possui a maior população indígena do Nordeste e assume a terceira posição no ranking nacional.
O estado tem 143 comunidades, distribuídas em 33 municípios, com 22 etnias reconhecidas.
A Comunidade Pataxó é considerada a mais populosa, com 11.942 (21,0% do total).