Sala de situação interministerial se reuniu na segunda-feira (24); cerca de 500 combatentes estão designados para atuar e equipe ministerial desembarca na região na próxima sexta (28).
A segunda reunião da Sala de Situação instituída pelo Governo Federal frente à prevenção e controle de incêndios no Pantanal e a seca na Amazônia aconteceu nesta segunda-feira (24), sob coordenação da Casa Civil. O pico dos incêndios apontado nas previsões meteorológicas seria em setembro, a sua antecipação é acompanhada com total mobilização federal, em parceria com os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em abril deste ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) declarou estado de emergência ambiental em risco de incêndios florestais no Pantanal, outra normativa destaque para o processo de combate aos focos de incêndios veio por parte dos governos estaduais, determinando a proibição do manejo controlado do fogo até o fim de 2024.
Conforme a ministra Marina Silva, a situação do Pantanal é uma das piores já vistas. “O MMA vem trabalhando desde outubro de 2023 e, mesmo com antecipação do pico de incêndios, já estamos operando em plenas condições de ações”.
São cerca de 500 combatentes destacados para enfrentar os focos de incêndio, e duas bases de apoio das Forças Armadas estão em plenas condições de operação. O governo estuda ainda a implantação de base avançada, na estrada Transpantaneira, para acelerar a logística e o trabalho, alocando combatentes mais próximos aos focos de fogo.
Entre os equipamentos essenciais, já se encontra em atividade, de acordo com o Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, seis helicópteros e duas aeronaves, “uma delas é o KC 390, que tem capacidade para combate a incêndio, pode carregar 10 mil litros de água por cada voo”, enfatizou o almirante em coletiva após a reunião da Sala de Situação.
Visita interministerial
Nesta sexta-feira (28 ), as ministras Marina Silva e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), desembarcarão em um dos municípios que apresenta maior foco de incêndios, Corumbá (MS), e lidera o ranking de desmatamento na região. “O nosso trabalho está integrado aos governos locais e vamos ver de perto a situação que já estamos acompanhando diuturnamente. Não faltarão recursos, com responsabilidade, para salvarmos a maior planície alagável do mundo”, afirmou Tebet ao destacar liberação de R$100 milhões em favor do MMA, que já estão sendo alocados para Ibama e ICMBIO.