A responsabilidade de abrir a terceira noite de festa da 6ª edição do Pedrão de Eunápolis foi de Targino Gondin. O forrozeiro apresentou um repertório com o que há de mais nativo no forró. Logo em seguida, quem fez a animação da galera foi Gilberto Gil, ícone da música popular brasileira. Gil veio com o show Fé na Festa, preparado especialmente para esse período junino.
Marcelo Marrone arrastou uma multidão para frente do palco dois. Edu & Maraial, com um show eletrizante manteve o espaço de festa lotado até o clarear do dia.
O sucesso de público se repetiu neste sábado, mais de 70 mil pessoas conferiram as atrações. Famílias inteiras prestigiaram Targino Gondin, que durante seu show assegurou que forró só existe um, e que para ser forró tem que ter triângulo e sanfona. Como nas noites anteriores, quem anunciou a segunda atração foi o prefeito Robério Oliveira, neste sábado, coube a ele chamar Gilberto Gil para o palco.
Gilberto Gil iniciou sua apresentação às 23h30 e fez mais de uma hora e meia de apresentação, para o delírio de quem admira a boa MPB, recheada de baião e forró raiz. O show de Edu e Maraial foi outro grande acontecimento da noite. Com sucessos conhecidos do público, eles tiverem um coro de quase 70 mil vozes acompanhando cada música. A dupla lembrou ao público o sofrimento das famílias que perderam tudo por causa da força das águas em Alagoas e Pernambuco e pediu para que as pessoas se solidarizem e ajudem, com matérias de limpeza, higiene pessoal, comida e até mesmo com alguma quantia em dinheiro.
O fato é que não importa a idade, a preferência musical ou classe social, o Pedrão é uma festa completa. Gera renda para a cidade, empregos temporários, proporciona diversão e ainda é solidário. Você pode levar sua contribuição para as famílias assoladas pelos alagamentos para o circuito, que chegará até quem precisa.
Barraqueiros comemoram a lucratividade
Na terceira noite de trabalho, os barraqueiros do Pedrão já comemoram o lucro com as vendas.
O barraqueiro Ernani Borges, 42 anos, proprietário de um bar no Bairro Pequi, pela primeira vez instalou uma barraca no Pedrão. Segundo ele, o movimento e a lucratividade no circuito são muito maiores do que ele conseguiria, se estivesse vendendo apenas em seu ponto fixo.
Alânia dos Santos, 20 anos, tem uma lanchonete em casa. Assim como Ernani, está também pela primeira vez no Pedrão. “O movimento está ótimo, as vendas aqui são muito maiores do que seria lá em casa”, comemora.
Fonte: Michele Ribeiro / Sulbahia News