Gestão

“E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem.” (Mateus 25.14-15)

GestãoNeste capítulo de Mateus Jesus está nos ensinando sobre como serão as coisas na consumação do Reino. Hoje nos relacionamos com o reino de Deus muitas vezes iludidos por aparências. Há os que se acham cheios de autoridade e agem como se lhes coubessem o comando da vida dos outros. Há quem se julgue o padrão do reino e julgam que só entrarão lá os que se parecem com eles. Mas Jesus nos convida a uma avaliação pessoal, a ter cuidado pois os verdadeiros cidadãos do reino não vivem de aparências. Eles manifestam certas evidências. Não devemos nos enganar com os arranjos de nossa religiosidade, que nos deixam confortáveis porque cumprimos seus requisitos.

Na segunda parábola deste capítulo o tema é “gestão”. Cada pessoa neste mundo tem talentos, tempo, influência e oportunidades. A despeito do mundo mal e injusto em que vivemos, os cidadãos do reino vivem o compromisso de honrar a Deus e servir ao próximo. Eles resistem à atitude egoísta de viver apenas para si mesmos. Eles reconhecem que tudo vem de Deus e são gratos. Para eles as coisas daqui são desejáveis e importantes, mas as coisas do reino são fundamentais e indispensáveis. Por isso suas agendas pessoais são marcadas pelo compromisso de honrar a Deus e servir ao próximo, valorizando tanto isso quanto os objetivos e sonhos pessoais.

Nem todos temos o mesmo neste mundo porque temos competências e histórias diferentes. Além disso, neste mundo mal, a injustiça afeta a todos, o que também nos diferencia no que possuímos e nas oportunidades. Mas, independente de tudo isso, podemos escolher um estilo de vida comprometido com a vontade de Deus. Vontade que Ele já declarou e nos pede amor a Ele mesmo sobre tudo e ao próximo como a nós mesmos. Se somos cidadãos do reino, o Espírito Santo nos guia em toda verdade para resistirmos às ilusões que nos levam a gerir mal o que Deus nos dá. É assim que agem os cidadãos do reino e Jesus nos preveniu disso para que possamos nos avaliar. Afinal, “nem todo que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos céus. Mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”. (Mt 7.21).

 

 

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