“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” (Filipenses 4.8)
A carta Aos Filipenses tem muitas orientações de valor para a vida. Ela nos ajuda a justar perspectivas sobre o Evangelho e sobre o nosso modo de vida. Ajuda-nos a encontrar caminhos seguros para lidar com nossas inseguranças e orienta-nos sobre como enfrentar as ansiedades diante das incertezas tão comuns em nossa vida. Encaminhando-se para concluir, Paulo traz mais um aspecto fundamental para vivermos vidas maduras e saudáveis: a gestão de nossa mente!
Devemos avaliar nossos próprios pensamentos para evitar nos tornarmos vítimas deles. Nem sempre pensamos de forma apropriada. Nossos pensamentos são fortemente influenciados por nossas experiências e nossas convivências. São influenciados por aquilo que costumeiramente lemos e ouvimos. E todos esses “canais” de alimentação para nossos pensamentos podem ser poluídos. E aí, o que foi colocado na mente, se de qualidade ruim, frutifica em pensamentos impróprios, em ideias que nos farão mal. Nessas condições solucionaremos mal os problemas, construiremos diálogos ruins e nos faltará inspiração para fazer o bem, para perceber o outro e sermos amáveis.
Por isso Paulo diz: pensem em coisas nobres, corretas, puras; sejam inspirados pelo amor e tenham ideias que promovam a honra. Para que não precisemos nos arrepender de nossas atitudes ou tenhamos dificuldades de explicar nossas escolhas, cuidemos dos nossos pensamentos. Procuremos colocar boas coisas em nossa mente. Se não temos coragem de colocar um pedaço de carne pobre na boca e engolir, saibamos que, tanto quanto, pensamentos podres fazem mal à vida. Que nossa fé nos leve a esse nível de zelo: avaliar os próprios pensamentos e escolher pensar naquilo no que teríamos orgulho em declarar. Tanto a Deus quanto às pessoas!