“Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!” (Salmos 90.17)
Vamos meditar neste verso hoje e nos próximos dois dias. Hoje e amanhã sobre “bondade” e depois sobre “consolidação”. Há muita sabedoria nele! Quanto à vida que desejamos (inclusive a familiar), é fundamental termos em emente que ela dependerá, em grande parte e primeiramente, de nós mesmos e não dos outros. Se estamos sempre achando que são as outras pessoas (cônjuge, filhos, irmãos, etc.) o fator determinante das soluções de nossos problemas, estamos prestando um desserviço a nós mesmos e à nossa família. Cada um de nós é para si mesmo, o único mundo sobre o qual tem reais poderes. Portanto, qualquer mudança que desejamos deve começar em nós.
Por isso devemos orar pedindo que “esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano”. Ter sobre si a bondade de Deus é muito mais que candidatar-se a receber coisas boas. É candidatar-se a ser uma boa pessoa! A bondade de Deus sobre nós é, sobretudo, a experiência de tornar-se bondoso como Deus é bondoso. Tornar-se promotor do que é bom e do que faz bem, olhar a vida e as pessoas de forma bondosa, em imitação a Deus. A bondade de Deus nos dá algo, certamente, mas, sobretudo, nos torna alguém. Um alguém muito especial e que faz muita diferença onde quer que esteja especialmente dentro de casa.
Uma família para ser boa não precisa de bens materiais tanto quanto precisa de pessoas de bem. São pessoas bondosas influenciam filhos para o melhor. São pessoas bondosas que contribuem para que mágoas e ressentimentos não perdurem e deformem vidas. Elas não se cansam de fazer o bem e perdoar o mal. Elas não se deixam envenenar pelo mal, mas vencem o mal com o bem (Rm 12.21). Elas produzem sorrisos em casa, leveza em meio a necessidades não supridas. Quando o Supremo Bondoso está sobre nós, somos capazes. Há pessoas assim em sua casa? Seja alguém assim! Pessoas bondosas são as melhores pessoas para se ter em casa.