Gal Costa

Gal Costa

Acordei com o barulho da chuva.
Minha mente estava tão em branco quanto o Word a cada vez que eu o abria. Eu acho que houve uma omissão nas Escrituras, e vinha a ser que entre as pragas do Egito devia ter figurado a morte repentina de uma estrela.

Gal Gosta tinha uma voz que estilhaçava o silêncio em belas interpretações. Se bem que – glória a Deus – ela cantava divinamente, tinha talento e qualidades escondidas.

Caetano Veloso ‘chiou’ quando o produtor Guilherme Araújo decidiu chamá-la de Gal. Nos primeiros shows e no primeiro compacto, seu nome constava dos programas como Maria da Graça.

A mensagem de suas músicas era de resistência, de sempre se atentar para o que vai vir.
Tem um significado político forte porque foi uma cantora que participou dos movimentos contra a ditadura militar, cantou junto com os Novos Baianos.

A música de Gal é cabal para dizer o que se passa no espírito, emocionando o coração. Com os lábios cantava e emocionava a todos, para ela a canção era um fio inesgotável que tecia músicas de vários compositores. Hoje, já é uma recordação, de voz forte e tons quentes. Nunca mais poderei ver seu envelhecer. Ela se foi, e tudo que guardo dela dentro de mim são as belas canções.

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