Funcionário de escola morto em assalto em SP será enterrado em Conquista

O bandido aborda o funcionário e o faz se ajoelhar, antes de pedir o dinheiro

O auxiliar de serviços gerais do Colégio Senhora do Sion, assassinado em frente à escola segunda-feira, 03, será enterrado em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, segundo informações do Estado de S. Paulo. Eduardo Paiva, 39 anos, foi baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto. Ele estava com R$ 3 mil que havia acabado de sacar de um banco Itaú.

Funcionário de escola morto em assalto em SP será enterrado em Conquista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O bandido aborda o funcionário e o faz se ajoelhar, antes de pedir o dinheiro. O vídeo mostra Eduardo colocando a mão no bolso, aparentemente para pegar a carteira. Em seguida, no entanto, ele tenta levantar. Nesse momento, ele é baleado no rosto. Os ladrões fogem na moto, sem levar o dinheiro. Os dois ladrões ainda não foram identificados.

A avenida Higienópolis, onde aconteceu o crime, fica no bairro nobre de mesmo nome e estava praticamente vazia no momento do fato. Como a saída das aulas no colégio só começa ao meio dia, não havia crianças por perto. Depois do crime, a entrada da avenida foi bloqueada.

Um zelador da escola chegou a correr até a vítima para tentar prestar socorro. Eduardo foi levado ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu e morreu.

Dinheiro de pagamento

Segundo a polícia, Eduardo foi ao bando descontar um cheque referente ao pagamento pelos serviços prestados a uma entidade do Sion. A principal testemunha da polícia, que não quis se identificar, estava com o carro estacionado em frente ao local onde Eduardo foi baleado. Ele contou que ouviu dois tiros sendo disparados.

O delegado Wilson Roberto Zampieri, que investiga o caso, disse que no local só foi encontrado o estojo de um projétil, mas não confirmou se o primeiro tiro falhou.

O dinheiro sacado por Eduardo foi encontrado do lado de dentro da calça dele, já no hospital. O delegado acredita que o ladrão ficou nervoso com a demora da vítima em entregar o dinheiro. “(Os criminosos) provavelmente já sabiam onde estava guardado o dinheiro”, disse ao Estado de S. Paulo. Para Zampieri, a aução foi “audaciosa” por ter acontecido em uma zona residencial de alto padrão. Assaltos não são comuns na região, segundo ele. A informação é contestada pelo presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do bairro, Fábio Fortes. “Celulares, saidinha de banco, isso ocorre sempre no bairro. As pessoas não fazem mais ocorrência, daí não consta das delegacias”, diz.

Em nota, o colégio Sion disse que Eduardo trabalhava para o local há 9 anos e era conhecido por seu “bom caráter e idoneidade”. A escola diz que ajuda nas investigações.

 

Fonte: Correio

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