O grupamento das Florestas Protetoras da União existentes no Maciço da Tijuca, no antigo estado da Guanabara, denominadas Tijuca, Paineiras, Corcovado, Gávea foi transformado em Parque Nacional em 1961, quando então foi criado o Parque Nacional do Rio de Janeiro, com 33 km². O parque teve seu nome definitivamente modificado para Parque Nacional da Tijuca (PNT) em 1967. Importante fragmento de Mata Atlântica coberta por Floresta Densa em avançado estágio de regeneração, o Parque Nacional da Tijuca possui uma área total de 3.953 hm2. A Unidade de Conservação está compartimentada em quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/ Pedra da Gávea e Pretos Forros/ Covanca. O parque apresenta flora e fauna bastante diversificadas, belezas naturais como grutas e cachoeiras, além de obras arquitetônicas de grande valor histórico e artístico, como o Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Por estar situado no meio da área urbana, o parque oferece importantes serviços ambientais à cidade, auxiliando na regulação do equilíbrio hídrico, no controle de erosão de encostas, na prevenção contra o assoreamento dos cursos d’água, na conservação da qualidade do solo. Além dos belíssimos panoramas de seus diversos mirantes: Vista Chinesa, Mirante Dona Marta, Vista do Almirante. Já estive no Rio várias vezes, inclusive no inesquecível show de Coldplay, sempre o Rio é lembrado por suas belas praias, mas para mim a beleza maior é a Floresta da Tijuca, esta montanha encantadora. Parece um ninho para as almas cansadas da agitação das praias. Ali tudo é puro e são. O corpo banha-se nas águas cristalinas das cachoeiras, como o espirito na limpidez do céu azul. Respira-se ar puro, não somente os ares finos que vigoram o sopro da vida, porém aquele hálito celeste do Criador, que soprou brandamente o mundo recém-nascido. Só nos locais em que não caíram ainda as fezes da civilização, a terra conserva essa divindade do berço. A Tijuca é um local entre a natureza e a nuvem, entre a terra e o céu. O coração que sobe por esta montanha se postra aos pés do Onipotente. Em baixo é uma ambição; em cima contemplação. Finalmente, chega-se ao Pico da Tijuca, o ponto culminante da serra, que fica do lado oposto. Daí os olhos deslumbrados veem a terra como uma vasta ilha a submergir-se entre dois oceanos, o oceano do mar e o oceano do éter. Parece que estes dois infinitos, o abismo e o céu, abrem-se para absorver um ao outro. E no meio dessas imensidades, um átomo, mas um átomo, rei de tanta magnitude. Quando a alma desce destas alturas e volta ao pó da civilização, leva consigo uns pensamentos sublimes.
Início PONTO DE VISTA