FELIPE, A DOR E A IMPOTÊNCIA
Um dos assassinos do garoto Felipe, de 8 anos, declarou que não sabia que o menino, que estava de capacete, era uma criança. Quer dizer: se não for criança pode matar? Que lógica é essa? Seria a lógica da crueldade ou da vulgarização do valor da vida? O momento é de perplexidade e confusão, pois a vida de uma criança com todo futuro pela frente foi ceifada com selvageria e sem piedade. Esse é um tempo em que só nos resta parar para pensar e é muito difícil chegar a uma conclusão.
Dessa maneira, que esperança temos, em que fé nos apegarmos?
Quem achará argumentos para consolar os pais de Felipe?
O SEPULTAMENTO
Quando o féretro de Felipe passava pelo Hospital Regional, os médicos, enfermeiras e funcionários vieram para a porta e homenagearam o pequeno mártir. Belo gesto de solidariedade, que também aconteceu quando o meu menino encantado estava sendo levado para sua última morada.
Nessa hora, o que nos resta é a solidariedade.
SERÁ QUE PASSA?
Avaliar o que os pais de Felipe devem estar sofrendo é impossível. Dizem que esse tipo de dor passa. Mentira. Ela apenas diminui de intensidade, ainda mais que pais não foram feitos para enterrar os filhos. Isso contraria a ordem natural das coisas: um pouco dos pais, se não a melhor parte, é sepultada junto com o filho.
Dói e continua doendo para sempre.
ASFALTO DEPOIS DE SANEAMENTO
Muitos filósofos marqueteiros avisam que obras em ano de eleição não têm valor para capitalizar votos para o candidato prefeito, por serem eleitoreiras. Pode até ser, mas não é o caso de Teixeira, onde João Bosco trabalhou duro e fez obras durante o mandato todo. Não está fazendo agora, por oportunismo eleitoral: fez durante todo o tempo. O asfaltamento da Rua Luís Antônio, uma importante via de 750 metros no bairro São Lourenço, é apenas mais uma de dezenas de obras que ainda virão.
Naturalmente, para susto de adversários.
ASSOCIAÇÃO PORTELA
Parece que o caldo entornou de vez. Em casa, contra a equipe do Atlântico, o time de Teixeira que disputa a séria B do Baianão, perdeu para o Atlântico por 1 x 0. O secretário Fernandão teve a gentileza de ligar para esse escriba, entocado com glicemia pra lá de 300, e deu a triste notícia.
Vamos continuar a luta.
TORTURA
Em 2013 e 2014, assistir a um jogo do Cruzeiro era uma alegria muito grande. Agora é uma tortura. No jogo contra o Sport, o Cruzeiro deu 25 chutes a gol e o adversário 5, só que o Sport marcou duas vezes e o Cruzeiro apenas uma. O caminho da segunda divisão está cada vez mais aberto.
Até quando o Portuga aguenta?
DO TÚNEL, COM AMARGURA
“Um corvo vivo jamais fura o olho de outro corvo vivo. Já o homem…” (Ditado etrusco)