FILHOS DE DEUS (3)

“Os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” (João 1.13)

Somente Deus pode gerar filhos para Si. Nenhuma religião pode, nenhum ritual religioso pode. Ninguém alcança o direto de ser recebido por Deus como filho por meio de sacrifícios, penitências ou boas obras. Podemos considerar isso sem sentido. Podemos ter nossas próprias ideias de como Deus deveria decidir sobre a maneira de nos relacionarmos com Ele. Mas, segundo as Escrituras, é somente Deus quem pode gerar filhos para Si. E esses filhos são gerados por meio da fé em Cristo Jesus. É pela fé no Filho de Deus que temos acesso à graça de sermos feitos filhos de Deus. Como filhos de Deus temos caminhos novos para nos tornar quem, de fato, fomos criados para ser. Podemos superar as circunstâncias que nos envolvem e nos marcam ou marcaram. Podemos ser alguém diferente do que seríamos por causa de Deus.

Como filhos de Deus acabamos descobrindo que há algo muito mais poderoso do que o DNA que recebemos ou as experiências que tivemos: o amor e propósito de Deus para nossa vida. Descobrimos que apenas uma pequena parte do que realmente importa em nossa vida depende da história de nossa família. Se ela é boa e animadora, se estimula o melhor em nós, ótimo! Mas se ela é triste e nos frustra, se é fonte de estímulos e hábitos destrutivos em nós, podemos superá-la. Em Deus nossa identidade é refeita. Ele é nosso Pai e um Pai Eterno. Nele podemos superar as falhas de nossos pais terrenos. Podemos perdoa-los e seguir em frente. Como filhos de Deus nascemos de novo, não mais pela vontade humana, mas pela graça divina!

E então passamos a lidar com a vontade de Deus e, por meio do desafio de crer e obedecer podemos aprender e experimentar o quanto a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável para nossas vidas (Rm 12.2). Ele verdadeiramente sabe o que é melhor para nós. E isso não nos torna pessoas sem vontade própria. Ao contrário! Conhecendo Deus e a Sua vontade, descobrimos como é importantes sermos responsáveis por nós mesmos, capazes de lidar com nossas vontades e o quanto é bom desenvolver as vontades que temos e para as quais Deus diz: “Isso filho! Isso mesmo. Esse é você, seu jeito, seu dom, e Eu gosto disso, pois você recebeu isso de mim!”. Superamos a rebeldia e celebramos nossa real identidade. Quem somos? A resposta não está exatamente no passado, em nossa genealogia. A resposta está em Deus. E só há uma forma de conhecer: vivendo como filho de Deus!

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