“Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele
escolheu para lhe pertencer!” (Salmos 33.12)
Este é um salmo que declara o caráter justo e o poder de Deus. O salmista fala da transitoriedade e fraqueza dos planos humanos, da firmeza e de como são eternos os planos de Deus. Ele relaciona a justiça com o louvor. Onde há justiça, fica bem a adoração e o louvor a Deus, que é justo e cujos caminhos são retos. Quando cantamos louvores, mas estamos comprometidos com a injustiça, nossa música não resulta em adoração. E o verso 12, que é o mais conhecido do salmo, afirma que há felicidade quando uma nação existe sob o temor do Senhor.
É lamentável que as vezes somos tão simplistas ao tratar dos desafios espirituais que envolvem nosso pais. Achamos que vamos mudar a cidade realizando cultos na prefeitura. Que vamos mudar a sociedade aprovando um dia que celebre o valor da Bíblia ou lançando uma campanha em defesa do padrão heterossexual de relacionamento e da família tradicional. Mas o desafio de enfrentar o mal que fere e causa tantas dores em nosso país, que profana a vida humana, tem raízes muito mais profundas do que essas ações poderiam tratar. O caminho passa por sermos, cada um de nós verdadeiros exemplos de pessoas que tem o Senhor como Deus.
E se temos, seremos amorosos e respeitosos com nosso próximo. Não ficaremos conformados com a pobreza, com a fome. Não aceitaremos alçar ao poder políticos evangélicos para servir às nossas causas, para defender nossos interesses, em lugar de servir à sociedade. Não ficaremos conformados com os custos de um político em nosso país, diante de tantos que ele representa e que passam fome e sofrem sem direito a assistência médica, segurança e saúde. Nosso país sofre, porque o seu senhor não é Deus. E nada irá melhorar, até que os que se dizem cristãos vivam a fé que caracteriza os verdadeiros servos de Deus e deixem o tolo orgulho de acharem que o problema são os outros!
ucs