‘Fomos agraciados com um volume de chuva nunca visto antes’, diz presidente da Coopmac
O eletricista Leonardo da Silva, 28 anos, esperou chegar o domingo, 2, último dia da 51ª Exposição Conquista, para ir com a família ao Parque de Exposições Teopompo de Almeida. “Eu gosto de vir aqui, dar uma olhada nos animais, ver as novidades da parte agrícola”. Assim como os demais visitantes, ele foi de guarda-chuva para se proteger da chuva.
Aliás, segundo o presidente da Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense (Coopmac), Jaimilton Gusmão, mais de 200 milímetros de chuva caíram no Parque de Exposições ao longo dos seis dias de duração do evento. “Isso representa dois terços da média do volume dos últimos três anos”, comparou Gusmão.
“Fomos agraciados com um volume de chuva nunca visto antes”, disse o presidente. “É um volume muito considerável e a gente sabe que o público reduziu bastante. Mas, para a agropecuária, foi muito positivo. Nos negócios, principalmente”, explicou.
A Exposição Conquista teve cerca de 300 espaços para negócios. Foram expostos aproximadamente 3 mil animais, dos quais mais de 1.300 foram vendidos em cinco leilões. A Prefeitura se fez presente em dois espaços: no estande oficial, já tradicional, e numa novidade: o Gabinete Itinerante, que levou o prefeito Herzem Gusmão e parte do secretariado a despachar no Parque de Exposições.
Por isso, ao descrever o evento como “extremamente positivo” e reconhecer a diminuição do público, o presidente ressaltou que não houve quem se atrevesse a reclamar da chuva. “Ninguém reclama da chuva. A chuva não atrapalha nenhum tipo de evento. E ainda mais para a gente, que estava precisando”, afirmou.
O balanço final do evento, segundo ele, é “motivo para comemorar”. “O saldo é muito positivo. Esse tripé no qual a Exposição se baseia, capacitação, entretenimento e negócios, mas uma vez se fortaleceu”, disse. “É uma festa que a Prefeitura se preocupou em trazer o governo itinerante para cá, porque ela reconhece a grandeza e a importância para a nossa economia”.