Existência e subsistência

“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.” (Mas e nossa subsistência na conversa com Deus. Não importa o quanto nos sentimos seguros e confortáveis. Orar sobre o “pão de cada dia” não tem a ver com carência, desemprego ou incertezas. Mesmo quando não nos faltam oportunidades e propostas de emprego, mesmo tendo alcançado um nível de renda que nos possibilite uma vida confortável e em condições de desfrutar além do fundamental e básico, mesmo que nossas possibilidades envolvam prazeres e oportunidades que muitos jamais terão, ainda devemos orar pelo “pão de cada dia”. Envolver a existência e subsistência na oração não é uma necessidade exclusiva dos que se sentem inseguros, passam faltas ou privações.

Estes normalmente e naturalmente oram sobre esses temas. Anseiam pelo socorro de Deus para que não lhes falte o necessário. Pedem para que portas se abram, e as necessidades sejam supridas. Oram, pois os recursos são curtos, o orçamento insuficiente e os limites muito claros. E os abastados? Por que devem orar, visto que o pão está garantido para os dias que virão? Devem orar para que a suficiência não os domine. Para que não se tornem materialistas, mesquinhos e apegados ao que possuem. Para que não percam de vista os necessitados e aproveitem a oportunidade de serem generosos.

Para que entendam que devem comprometer sua prosperidade com o Reino venha e a vontade de Deus seja feita. Pois se há necessidades, é porque há quem tenha se  tornado dono do pão e esteja acumulando de forma mesquinha e avarenta. Para que os prósperos sejam generosos e a sua prosperidade possa, de alguma forma, ser resposta para suprir os necessitados. Afinal, orar é envolver-se. Orar é unir-se a Deus naquilo que pedimos que Ele faça. Orar é se expor a Deus para que Ele intervenha, e o faça através de nós. Orar é parte integrante da vida cristã. Se orarmos como devemos, nos tornaremos as pessoas que devemos ser.

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