A ESA (Agência Espacial Europeia) indicou para sua equipe, nesta quarta-feira (23), o primeiro parastronauta (astronauta com deficiência) do mundo.
O escolhido pela agência europeia foi o ex-velocista paralímpico britânico John McFall. Ele fará parte de nova geração de 17 recrutas que passarão a treinar na ESA para se tornarem astronautas no futuro.
McFall fará parte de um estudo de viabilidade da agência, que visará compreender quais são as condições necessárias para que pessoas com deficiência participem de missões espaciais e até vivam fora da Terra.
“Tem sido experiência bastante turbulenta, já que, como amputado, nunca pensei que ser astronauta fosse uma possibilidade, então, minha empolgação foi enorme emoção”, disse McFall ao site da ESA.
Com ele, são cinco novos astronautas de carreira e 11 reservas em treinamento.
Vagas da ESA não proíbem deficientes físicos
A ESA havia divulgado as vagas para aspirantes em 2021, sendo que, entre as regras, constavam apenas que os aptos a participar deveriam ser plenamente capazes de passar nos testes psicológicos, cognitivos, entre outros.
Ou seja, pessoas com deficiências, como McFall, só seriam impedidas de participar do programa espacial no caso de falharem em tais testes, ou se tivessem incompatibilidades ou restrições de hardwares associadas às suas respectivas deficiências, o que não foi o caso do primeiro parastronauta do mundo.
Atmosfera da Terra pode estar encolhendo; entenda
Dois novos estudos apontaram a contribuição que os gases de efeito estufa tiveram para favorecer a contração da atmosfera superior da Terra. Este fenômeno, que ainda fazia parte do campo das hipóteses, foi observado pela primeira vez na ocasião.