Seis presos morreram durante a rebelião e outros sete ficaram feridos
Familiares de detentos fizeram um protesto na tarde desta terça-feira (29) diante do Conjunto Penal de Eunápolis. Eles chegaram a queimar pneus e madeira, tentando bloquear a rua, sem sucesso. A Polícia Militar acompanhou a manifestação, mas não houve problemas além da tentativa de fechar a via, segundo a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar. Vinte presos que se envolveram na rebelião serão transferidos ainda esta semana.
Seis presos morreram durante a rebelião e outros sete ficaram feridos – cinco destes já receberam alta médica. Por conta do motim, as visitas de familiares ao Conjunto Penal foram suspensas. Os parentes protestavam por isso e também pela iminente transferência de alguns dos presos envolvidos no motim.
A rebelião envolveu 341 internos do pavilhão A do Conjunto Penal de Eunápolis, que comporta presos provisórios. O motim, que começou de manhã, durou oito horas e meia e só foi contido com a chegada de reforços da polícia, por volta das 18h — cerca de 60 policiais foram convocados e usaram bombas de gás lacrimogêneo.
Os outros cinco presos mortos foram identificados como Valdiero Pereira da Silva, Gealdo Oliveira de Almeida, Sulivan Santos Marinho, Glimarim Soriano dos Santos e Melque Silva Souza. Mais sete detentos ficaram feridos. Cinco já receberam alta do Hospital Regional de Eunápolis e dois – Carlos Henrique Neri da Silva e Hudson Nascimento de Jesus – permanecem na unidade em observação, segundo a TV Bahia.
Fonte: Correio