Por Daniel do Valle / O Sollo
375 vagas serão distribuídas entre seis cidades da Bahia para universidades particulares. A região Sul do Estado receberá 140 novas oportunidades para estudantes
Os ministérios da Saúde e Educação anunciaram no último dia 10, a abertura de 375 novas vagas para o curso de medicina, distribuídas entre seis instituições particulares de ensino da Bahia. Na região Sul do Estado, Eunápolis e Itabuna foram contempladas, junto aos municípios de Alagoinhas, Guanambi, Jacobina e Juazeiro de outras regiões. Dez por cento das vagas devem ser destinadas para estudantes de baixa renda, através de bolsas.
As vagas atenderão novos alunos de instituições de ensino, como: Faculdade Pitágoras de Medicina de Eunápolis (55), Faculdade Santo Agostinho de Itabuna (85), Faculdade Estácio de Alagoinhas (65 vagas), Faculdades Integradas Padrão (60), Faculdade Ages de Medicina de Jacobina (55) e Faculdade Estácio de Juazeiro (55).
O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, diz que a criação do curso com 85 vagas é resultado de um esforço das secretarias municipais de Saúde, Educação, Governo e Planejamento e Tecnologia. “Itabuna vive um novo momento, que demostra que a administração vem atuando com seriedade, criando oportunidades de expansão e crescimento e de inserções dos jovens e adultos. O anúncio desta faculdade se soma à instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia, cujo avanço é notável”, ressalta o prefeito.
Os municípios tiveram que atender a uma série de requisitos para serem beneficiados pelo projeto, como a existência de pelo menos cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno, de equipes de atenção básica que comportem três alunos, a presença de leitos de emergência ou pronto-socorro e hospitais de ensino com mais de 100 leitos.
A medida faz parte do programa “Mais Médicos” e tem o objetivo de garantir atendimento a 36 municípios em todo o país considerados prioritários pelo Governo Federal. A meta é criar 11,5 mil novas vagas em cursos de medicina, incluindo instituições de ensino superior, públicas e privadas. O número total de vagas autorizadas, dessa vezes, chega a 2.290 distribuídas em 10 estados.
Cidades no interior do país, de áreas consideradas prioritárias, com pelo menos 70 mil moradores e que não ofereciam cursos de medicina, foram escolhidas pelo governo. Devido à falta de profissionais nessas regiões, a ideia é, aparentemente, fixar os médicos recém-formados nesses municípios.