Eunápolis: alunos fora da escola por falta de estrutura

Eunápolis: alunos fora da escola por falta de estrutura
Foto ilustrativa
Mais da metade dos cerca de 20 mil alunos da rede municipal de Eunápolis, no extremo sul baiano, está sem poder frequentar as aulas. O impedimento se dá por conta da precariedade na estrutura física das escolas – que não passaram por reforma este ano –, e pela falta de carteiras e merenda escolar, ambas ainda sem processo de licitação.

De acordo com o calendário letivo, aprovado em dezembro passado pelo Conselho Municipal de Educação, as aulas estavam programadas para retornar no início desta semana. No entanto, devido aos problemas, apenas algumas escolas puderam reabrir suas portas.

As unidades que retornaram às aulas estão funcionando parcialmente. “A Secretaria da Educação orientou que nós fizéssemos rodízio de turmas até que o problema da falta de carteiras fosse resolvido”, disse o professor Gilberto Fernandes, 31. A direção da Escola Humberto de Campos, onde ele trabalha, tem liberado os alunos na metade de cada turno por causa da falta de merenda.

O presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura, Camilo Alessandro Oliveira, disse que a licitação referente às carteiras está em processo e que, até o final deste mês, a questão deve estar resolvida. No que diz respeito à merenda escolar, ele afirmou que existe um contrato ainda em vigência e que a prefeitura está preparando outra licitação para este ano.

Com exceção da Escola Nilza Barbosa, no Pequi – cujas obras prejudicam o início do ano letivo de 1.330 alunos –, todas as unidades da rede municipal estão sem previsão de reforma. O secretário de Infraestrutura de Eunápolis, José Carlos Cruz de Souza, alegou que o atraso se deu “por causa do levantamento feito nas 40 unidades do município e a reforma deve começar nos próximos dias”.

Vera Cruz – O começo do ano letivo nas escolas da rede municipal de Vera Cruz, a 289 km de Salvador, estava previsto para terça-feira, 9, conforme o calendário do município, mas os professores resolveram não ir às salas de aula.

Segundo a categoria, as atividades não puderam começar por conta da falta de infraestrutura das instituições de ensino e a não execução dos projetos de lei do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira, Cargos e Salários Unificados.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia sustenta que 70% das instituições não deram início às atividades. A Secretaria da Educação informou que os projetos de lei necessitam do ajuste de alguns pontos a serem discutidos com os professores.

Fonte: A Tarde

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui