Nas imagens do mais recente vídeo do EI, um homem mascarado aparece em pé ao lado de uma cabeça decepada, alegando ter decapitado Kassig
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) postou um vídeo na internet, no domingo, com a execução por decapitação do refém americano Peter Kassig e de soldados sírios. A Casa Branca confirmou a morte e a veracidade da gravação. Nas imagens do mais recente vídeo do EI, um homem mascarado aparece em pé ao lado de uma cabeça decepada, alegando ter decapitado Kassig.
“Este é Peter Edward Kassig, um cidadão americano de seu país (…)”, afirma o homem mascarado de sotaque britânico, que associa este assassinato ao envio de conselheiros americanos para ajudar as tropas iraquianas em sua guerra contra o EI. Não é possível saber, neste momento, se trata-se do “Jihadi John”, o suposto assassino dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff.
No mesmo vídeo de 15 minutos, combatentes do EI são mostrados decapitando 15 homens apresentados como soldados do regime sírio de Bashar al-Assad. De Indiana, Peter Kassig, 26, também é conhecido como Abdul-Rahman, nome que adotou após sua conversão ao Islã em cativeiro.
Os pais de Kassig disseram, por intermédio de um porta-voz, que o filho foi feito refém no caminho para a cidade de Deir al-Zor, no leste da Síria, em 1º de outubro de 2013. Ex-soldado no Iraque, Kassig, segundo a família, realizava trabalho humanitário para a Special Emergency Response and Assistance, uma organização fundada em 2012 para ajudar refugiados sírios.
Ele apareceu no vídeo —lançado em 3 de outubro— da decapitação de um outro refém do EI, o britânico Alan Henning, em que os jihadistas ameaçam matá-lo em retaliação aos ataques aéreos americanos na Síria e no Iraque.
Fonte: Correio