Anualmente o PBJ (Projeto Baleia Jubarte) realiza pesquisas e monitora o turismo de observação de baleias em várias localidades da Bahia. É durante esta temporada, entre julho e novembro, que acontece todo o ciclo de reprodução. A partir do dia 15 de agosto de 2015 o PBJ, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, irá realizar uma estimativa aérea da população de baleias que visitaram a região de Abrolhos. No último levantamento de dados, realizado em 2011, foram identificadas cerca de 14.000 baleias jubarte entre os estados de Sergipe e Rio de Janeiro.
Durante a estadia no maior berço reprodutivo do Atlântico Sul, em Abrolhos (do litoral da Bahia ao norte do Espírito Santo), veterinários, biólogos e educadores ambientais do PBJ, acompanham de perto esses cetáceos que chegam a medir 16m de comprimento e a pesar até 40 toneladas.
O PBJ, com unidades em Praia do Forte e Caravelas, é referência internacional em pesquisa e estudo de baleias e golfinhos no Brasil. Durante a temporada reprodutiva das baleias, são realizados cruzeiros, que podem ser feitos na companhia de equipes de reportagem, para a coleta de dados que dão suporte às pesquisas.
Projeto Baleia Jubarte
Ao longo de 27 anos o PBJ tem como compromisso a conservação de baleias e golfinhos, além de manter uma rede de contatos e colaboradores em todo o mundo.
Entre as principais atividades de pesquisa do PBJ estão os estudos da distribuição e do crescimento da espécie ao longo da costa e das migrações e a avaliação de fatores que podem afetar a saúde da população de baleias. Estas informações são obtidas através de técnicas de fotoidentificação, análises genéticas e comportamentais, bem como censos aéreos, uso de drones e outras metodologias específicas para a observação de cetáceos.
Durante todo o ano o PBJ, por meio do Programa de Resgate de Mamíferos Aquáticos, monitora os encalhes de baleias e golfinhos no litoral da Bahia e Espírito Santo. O Programa oferece total assistência aos animais que encalham com vida nas praias e, no caso dos que encalham sem vida, descobrem a causa da morte.
Artur Queiroz/Ascom do IBJ