Entidades de Eunápolis definem beneficiados pelo Projeto Empreender

O projeto, feito em parceria com o Sebrae, busca unir empresários do mesmo setor para que encontrem juntos soluções para problemas comuns

Empresários e representantes de diversas entidades de Eunápolis se reuniram no último dia 17, no Ponto de Atendimento Empresarial do Sebrae, para o lançamento da segunda etapa do projeto Empreender e escolha dos segmentos econômicos prioritários para serem atendidos pelo projeto no município. O Projeto Empreender busca unir empresários do mesmo setor para que encontrem juntos soluções para problemas comuns. O programa está presente em todas as unidades federativas e visa o fortalecimento da micro e pequena empresa, ao reunir empresários de um mesmo município nos chamados núcleos setoriais.

Os núcleos setoriais são grupos de empresários de um mesmo segmento que se reúnem periodicamente nas Associações Comerciais. Nos núcleos, os empresários, com o apoio de um consultor, cujo papel principal é o de moderar as reuniões, discutem problemas comuns e buscam soluções conjuntas.

Além da analista do Sebrae Claurilda Patez, que intermediou a reunião, estiveram presentes Marcelo Barbosa (Associação Empresarial Pró-Desenvolvimentista do Extremo Sul da Bahia – Proden/BA), Pedro Cardoso (Veracel Celulose), Silvio Romério Soares de Freitas (Loja Maçônica Fraternidade 5 de Novembro e Governança para Desenvolvimento Sustentado de Eunápolis), José Gomes do Couto Filho (Banco do Nordeste do Brasil), Ana Cleude Santos Paixão e Bruno Moura (Caixa Econômica Federal), Rosângela Malacarne (CDL),Willy Hafner Júnior (Prefeitura), Pedro Rodrigues de Sousa (Banco do Brasil), José Geovaldo Viana de Miranda (Associação Comercial e Empresarial de Eunápolis – ACEE),Mirabeau Araújo Andrade Júnior (consultor do Empreender da ACEE) e Ana Rita Lacerda Rocha (ACEE), para o lançamento da segunda etapa do Projeto Empreender

“O diferencial de tantos outros programas é que no Empreender as soluções vêm de baixo para cima, ou seja, são apontadas e executadas pelos próprios empresários. O que reflete com fidelidade o espírito do programa é a forma de associativismo que ele propõe, na qual existe uma nova visão de parceria, onde o concorrente, longe de ser um competidor, é um cooperador. O diferencial é que todos ganham”, explicou Patez.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o projeto através da leitura de um documento que contextualiza as ações a serem empreendidas e da exibição de um vídeo institucional do projeto com explicações e casos de sucesso no território brasileiro. Claurilda Patez apresentou o rol de critérios para a escolha dos segmentos (escala, alcance, impacto, eficácia de custo e sustentabilidade, aptidão do município e retorno financeiro para a associação comercial) e os critérios para a priorização de formação dos núcleos setoriais a serem atendidos, no caso simplicidade, baixo custo, fácil execução, rapidez na consecução de resultados e quantidade de beneficiados.

A analista apresentou uma pré-seleção de segmentos econômicos baseada no rol de critérios, nas experiências anteriores do Sebrae e Associação Comercial e ainda na disponibilidade de ações e produtos disponíveis no atendimento do Sebrae. Estes segmentos foram: pequenos mercados, mercearias e armazéns; salões de beleza e serviços de estética; bares, lanchonetes e ambulantes do segmento de alimentação; padaria e confeitaria; restaurantes e similares; oficinas mecânicas, elétrica e borracharia para veículos e comércio de artigos de vestuário e acessórios.

Os empresários e representantes de entidades poderiam aceitar ou mudar os segmentos, mas optaram por aceitar aqueles que foram propostos pelo Sebrae, incluindo na lista os segmentos de hotéis e pousadas e o de apicultura. Ficou definido que teriam prioridade na formação dos núcleos setoriais os setores de pequenos mercados e de salões de beleza, seguidos pelos segmentos de bares, padarias, restaurantes, oficinas e vestuário, nessa ordem.

Os representantes das instituições financeiras apresentaram seu apoio com foco na habilitação para o crédito dos empresários participantes dos núcleos setoriais e empenharam seu compromisso na disponibilização de informações e pessoal para compartilhar essas informações nos núcleos.

Durante a reunião, várias dúvidas dos participantes puderam ser respondidas. Uma delas era sobre a divulgação do projeto, que será feita através de reuniões de sensibilização das comunidades previstas na metodologia. Outra dúvida, levantada pelo representante da Veracel, é sobre a marca. Segundo Patez, as empresas participantes serão identificadas através da exposição da marca oficial do Empreender em adesivos.

O representante do BNB questionou a respeito da necessidade do projeto investir na qualificação de recursos humanos e foi informado que o projeto tem como finalidade a qualificação de gestores e colaboradores de forma a possibilitar a consecução de seus objetivos gerais e específicos.

O consultor do Empreender na ACEE convidou todos os participantes a integrarem o Comitê Gestor do projeto em Eunápolis, que farão controle dos resultados alcançados e o constante alinhamento de informações que possibilitem melhorias no desenvolvimento do projeto e dos núcleos setoriais.

Saiba mais

O QUE É UM NÚCLEO SETORIAL?

Grupo de Empresários de um mesmo segmento que se reúnem periodicamente, orientados por um consultor (treinado especificamente na metodologia do Empreender), dentro de uma Associação Empresarial, para discutirem os seus problemas comuns e buscarem soluções conjuntas.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS NÚCLEOSSETORIAIS:

– Discussão de problemas/busca de soluções
– Cursos sobre temas definidos pelas MPEs
– Discussões com órgãos de fiscalização e normatização
– Compras em grupo
– Vendas em conjunto
– Visitas e participação em feiras e missões
– Análises das MPEs participantes

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