Cidades do Extremo Sul adotarão medidas mais rígidas por cinco dias

Taxa de contaminação em Teixeira e Nova Viçosa preocupa

Em entrevista especial para a imprensa das regiões Litoral Norte e Nordeste da Bahia, exibida durante live em sua página no Facebook, o governador Rui Costa anunciou algumas das deliberações resultantes da reunião que teve com todos os prefeitos do Extremo Sul da Bahia nesta terça-feira, 2 de junho, às 10 horas.

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Segundo Rui, por unanimidade, os prefeitos concordaram que é preciso adotar medidas mais rígidas com urgência para conter o avanço do novo coronavírus na região, e citou como exemplo de taxas preocupantes Teixeira de Freitas, com uma taxa de transmissão de quase 20% ao dia, e Nova Viçosa, que é de 28%, segundo o governador.

Ele comparou com a taxa da Bahia, que está em 4,6%. “Não é possível ficar de braço cruzado esperando a doença se alastrar”, disse, e prosseguiu: “Temos que tomar medidas ou vamos presenciar nos últimos dias uma explosão de casos e de demanda de leitos, que não temos pra ofertar”.

Conforme Rui, o Estado irá publicar um decreto, e os municípios farão o mesmo, com a medidas de restrição para os próximos dias. “Vamos publicar amanhã decreto estadual e municipal fazendo restrição maior até terça que vem. Só ficará serviços essências, bancários por causa dos benefícios”, sobre o último, Rui pediu que as prefeituras adotassem medidas para evitar aglomeração.

Durante a vigência do decreto, “poderão ficar abertos somente supermercado, farmácia, casas que vendem ração e serviços de emergência de saúde”, explicou.

“Quero pedir a compreensão de todos do Extremo Sul. Já tivemos mortes fruto desse aumento [de casos], é preciso dar um aperto, para controlar a taxa”, esclareceu o governador, que garantiu que até sexta vai abrir o hospital de campanha, com mais 20 leitos de UTI para covid-19, em Teixeira”, cidade que, para Rui, tem “taxa altíssima, se aproximando dos 200 casos, com uma média de crescimento de 20 por cento nos últimos cinco dias”.

Rui ainda falou sobre o que, ‘popularmente’, chamam de toque de recolher, pois as cidades devem restringir circulação de pessoas depois das 18 horas.

“Cinco dias de união do povo do extremo sul. Para, quem sabe, a partir de quarta, ir reabrindo com taxas menores”, concluiu.

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