No fim da tarde desta sexta-feira, dia 24, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou à imprensa, durante quase 40 minutos, acerca dos fatos narrados durante o pedido de demissão do então ministro Sérgio Moro, feito horas antes.
Moro deixa o Ministério da Justiça demonstrando insatisfação com a exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF) e possível interferência política na atuação da corporação. Leia mais aqui.
O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Bolsonaro.
Bolsonaro havia anunciado seu pronunciamento prometendo “restabelecer a verdade”.
Em sua fala, cercado por ministros e secretários, apresentou um histórico sobre o trabalho de Moro à frente da Lava-jato, e como se uniram politicamente.
Além de outros pontos citados, o presidente afirmou que o ex-ministro não participou de sua campanha e que, tempos depois, ganhou a confiança para indicar o diretor-geral da PF, bem como seus outros cargos subordinados, lembrando que demais ministros foram tratados de igual modo – receberam autonomia e não soberania.
Bolsonaro usou exemplos para citar sua não interferência na Polícia Federal, entre estes o tratamento dado ao caso da vereadora Marielle Franco (e seu suposto envolvimento) e as investigações referentes ao atentado sofrido por ele em campanha.
Ele afirmou que, em conversa particular com Moro, “abriu o coração” – mesmo duvidando da reciprocidade – e disse que precisava atender às investidas de Valeixo desde há meses atrás, que alegava cansaço, publicando a exoneração a pedido e confirmada por telefone.
Foi quando Moro teria questionado que o novo postulante deveria ser seu indicado. Bolsonaro disse que retrucou por não depender desse consenso.
Moro então teria dito a Bolsonaro que concordaria em trocar Valeixo, mas em novembro, após indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal.
O presidente disse que não guarda mágoa de Sérgio Moro e que “torceu para dar certo”, mas disse que ele seria a pessoa que “não o queria na Presidência da República”.
Ele ressaltou que sempre enfatizou o diálogo e que Moro fez acusações infundadas, surpreendendo-o com discurso feito.
Bolsonaro finalizou dizendo que não precisa se subordinar a qualquer ministro e sua autoridade não pode ser abalada. Destacou seu compromisso em entregar um Brasil melhor ao povo e a seu sucessor como presidente.
A Procuradoria-Geral da República pediu abertura de inquérito no STF sobre falas de Moro.
A demissão do diretor da PF foi simplesmente para nomear um que passe informações indevidas e sigilosas ao fascista nazimiliciano e dê cobertura aos crimes da familícia.
Ao fascista nazimiliciano só resta mentir e se defender, inclusive repetindo aquele papo furado de que o Juiz Ladrão não quis investigar quem mandou mata-lo com a suposta “fakada”.
Patético!