No dia 02 de outubro os eleitores decidem sobre candidatos para o Poder Executivo e Legislativo, são cinco votos, um para deputado estadual/distrital, um para deputado federal, um para senador, um para uma chapa de candidatos a governador e vice-governador, e o último para uma chapa a presidente e vice-presidente.
Se tenho um desejo constrangedor, destas eleições polarizadas, era este: ser uma pessoa de uma época passada. Não queria ser rei nem general, estou velho demais para desejos tão simples. Na verdade, queria uma vida muito simples, repleta de natureza, livros, longe desta decisão em outubro, ficar sozinho para poder ler em silêncio. Sobretudo agora que vivemos em um mundo com uma sociedade transitória, em ressignificação, ou ser um estudante universitário, sentindo-me afortunado por estar na universidade e não na maioria dos outros lugares, onde a pessoa no comando têm sempre razão.
Nestas eleições tenho a sensação de que irei ser jogado do alto do Empire State. Em alta velocidade. Sem aviso, pela democracia, devido à minha indecisão na escolha do presidente, ao cair olho para o céu azul, não morri, mas estou afundando com minha indecisão, pois minha água da consciência pensa no futuro, de ter errado e de não poder remediar o erro, e a água que corrói tanto, a do arrependimento que se sente. E assim sendo já um barco rachado, na minha natureza ética contrariada, pois ser ético, em outras palavras, é ter respeito e seguir os códigos de conduta do ambiente em que se vive, então eu estaria desrespeitando ao não votar.
*Este artigo demonstra exclusivamente a opinião de seu autor.
Realmente teremos uma dúvida cruel, em quem votar, ao optar pela fuga da polarização.
Votarei pela minha consciência, não votarei em um para evitar a vitória do outro , como
Também, voto útil de jeito
Nenhum, nunca pratiquei.
Votarei em alguém , aposto que será em um
Perdedor.
Problema maior será o 2º turno, se for o caso, mas deixemos para o futuro , “cada dia com sua agonia”