Drone

Drone

Tenho que admitir que é uma invenção fantástica, nunca pilotei um. Tentei movimentar um com movimentos modestos, sem me aventurar em “picados”, “rasantes”, “voo zenital”, “abduções” ou outros desses termos de aeronáutica amadora que faziam parte de sua linguagem cada vez mais mecânica.

Pude ver, a partir de significativa altura, que o aparelinho alcançava, em fotos, ângulos curiosos da cidade. Era difícil me lembrar do sentimento de ser parte natural dela. O panorama vertical proporcionado pelo drone desnaturaliza a paisagem. O planeta, a própria vida. Claro que isso lhe adicionava uma beleza insuspeita e me fazia valorizar de outra forma o sentido da visão. Através deste pássaro postiço me maravilhei também com as copas das árvores.

O modelo que ficou marcado na história dos drones, ou seja, o qual conhecemos hoje em dia, foi desenvolvido pelo engenheiro espacial israelita Abraham (Abe) Karem. Segundo ele, em 1977, época de sua chegada nos EUA, eram necessárias 30 pessoas para controlar.
Tais aeronaves foram projetadas e desenvolvidas para missões militares que ofereciam risco à vida de seres humanos, como resgate em incêndios e com a segurança de civis.

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