No páreo estão o secretário da Casa Civil, Rui Costa, tido como o preferido do governador, o senador Walter Pinheiro, cuja experiência política é bastante lembrada, e ainda outros avaliados como de menos peso, como o secretário de Planejamento Sérgio Gabrielli, o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano, assim como a ex-prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho.
Em meio à busca por espaços e, consequentemente, futura densidade eleitoral, por exemplo, não passou despercebido o anúncio por parte de Rui Costa de que a partir desta sexta-feira (25/1) os membros do Comitê Estadual para Ações de Convivência com a Seca, coordenados por ele, farão reuniões técnicas nos territórios de identidade atingidos pela seca. Em dois dias visitarão, pelo menos, 74 cidades.
A largada será dada pelos 36 municípios dos territórios Médio Rio de Contas e Vale do Jiquiriçá.
O debate está marcado para acontecer em Jequié, no receptivo de eventos Buffet Marlene Marinho, das 8h às 17h.
A meta, conforme Rui Costa, é apresentar as medidas de convivência com a seca e receber as demandas de cada prefeito. “Faremos um atendimento direto aos prefeitos. O objetivo é acompanhar a situação dos municípios e otimizar as ações. Será um momento para sanar dúvidas, diagnosticar demandas e dar orientações”, disse o secretário.
O encontro itinerante terá uma segunda reunião, quando secretários municipais de Agricultura, Assistência Social e Infraestrutura terão orientações técnicas das empresas e secretarias estaduais. Eles vão se reunir no auditório Waly Salomão, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
A segunda reunião itinerante do comitê reunirá os prefeitos dos 38 municípios distribuídos nos territórios Semi-árido Nordeste II e Sisal, no dia 5 de fevereiro, em Tucano. O terceiro encontro será em Jacobina, no dia 19 de fevereiro, e reunirá prefeitos dos territórios Piemonte da Diamantina e Piemonte Norte do Itapicuru.
Contudo, as movimentações não se restringem apenas ao titular da Casa Civil. A ida de José Sérgio Gabrielli à China como um dos principais integrantes da comitiva oficial do governador também rendeu muitos comentários. Aliados de primeira hora não deixaram de pontuar que os investimentos assegurados na viagem podem ser revertidos em bons frutos na sucessão estadual. Nenhum, deles, entretanto, se intitulam como candidatos.
Rui Costa, em entrevista exclusiva à Tribuna, ao ser questionado sobre o fato de ser o predileto, mais uma vez se esquivou e pontuou que nunca ouviu Wagner falar isso. “Tem outros nomes, evidente. O governador eu nunca ouvi falando que tem preferência. Tem vários nomes colocados, então eu acho que é o momento de todos os nomes que estão colocados nos dedicarmos a ajudar o governador a materializar todos os planos e ações de governo. Todos os nomes que têm surgido até agora têm ajudado o governador. Acho que nós teremos, com certeza, uma chance enorme de fazer sucessão, porque chegaremos lá unidos e entregando projetos e ações de governo”.