O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª. Região – Bahia (Crefito-7) celebra nesta sexta-feira, dia 27, o Dia Mundial da Terapia Ocupacional, uma das profissões mais novas, caçula na área da saúde.
Assim como milhões de entidades e sociedades civis organizadas espalhadas na maioria das 193 nações Unidas, nos cinco continentes, o Dia do Terapeuta é o destaque, pela importância crescente do profissional no cotidiano.
A Terapia Ocupacional é uma graduação de nível superior e sua utilização é privativa da profissão de Terapeuta Ocupacional, conforme Decreto -Lei nº 938/1969. Para exercê-la, é necessário registro profissional no Conselho de Classe. O uso da Terapia Ocupacional por profissional de qualquer outra área configura crime de exercício ilegal da profissão.
Assim, o terapeuta ocupacional presta assistência à população em todos os níveis de cuidados, desde a atenção primária à saúde, em média e em alta complexidade, do nascimento à finitude dos pacientes, na prevenção de deficiências, promoção e vigilância à saúde, e tendo como efeito das técnicas de reabilitação uma vida de maior mobilidade, funcionalidade e menos sofrimento.
Segundo a vice-presidente do Crefito-7, terapeuta ocupacional Glícia da Silveira, a nova regulamentação tramitando no Congresso, o Projeto de Lei (PL) 3364/2019 do ofício, será um grande marco para a terapia ocupacional, pois ao longo desses 54 anos de regulamentação, a profissão cresceu muito, tanto no campo da saúde, como no de contextos sociais, obtendo expressiva autonomia acadêmica e científica.
– Um dos maiores problemas enfrentados, é o número muito reduzido de profissionais Terapeutas Ocupacionais em relação às demandas da sociedade baiana. Temos dois cursos formando terapeutas ocupacionais, o da Universidade Federal da Bahia; e mais recentemente o de uma universidade particular”, afirma a vice-presidente do Crefito-7.
Entre especialidades reconhecidas, constam Terapia Ocupacional em acupuntura; contextos hospitalares; contextos sociais; contextos escolares, incluindo crianças com deficiência; gerontologia (idosos); saúdes da família e mental.
O terapeuta ocupacional, acrescentou a vice-presidente, tem maior valor para a comunidade, quanto mais ele se torna presente, atuando preventivamente, como no caso dos idosos, evitando acidentes domésticos e prescrevendo tecnologias para proporcionar maior autonomia.
O exemplo segue o conceito de participação do profissional, atento a todas as nuances capazes de produzir um diagnóstico precoce, como tem sido o esforço da categoria ao lidar com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O Dia Mundial é uma proposta dos Estados Unidos, devido aos mutilados do pós-guerra, pois a vitória sobre o Eixo produziu multidões de pessoas com deficiência, daí a necessidade do desenvolvimento das técnicas de terapia.