“Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: ‘Confessarei as minhas transgressões ao Senho’, e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” (Salmos 32.3-5)
Somos pecadores e pecamos vários tipos de pecados. Todos nos fazem mal e alguns nos fazem muito mal. Todos pioram nossa vida, mas também nos pioram para a vida. Pioram nossos relacionamentos e podem nos afastar das pessoas que nos amam e também de Deus. Há aqueles, quando praticamos, reconhecemos nossa culpa e responsabilidade. Há outros que justificamos, há aqueles com os quais já nos acostumamos e até os que já excluímos do “guia de pecados”. Não são mais pecados para nós. Pecadores não são as melhores pessoas para legislar sobre pecados. Sempre estamos errando a mão. Embora seja essa a nossa condição, isso não significa que devamos apenas aceitar o fato e nada fazer a respeito, pois pecados matam.
Qual o pior pecado? Uma forma de responder seria: aqueles que guardamos em segredo e disfarçamos com mentiras. Eles nos são íntimos, mas não são amigos. São inimigos de nossa vida e de nossa felicidade. Outros muito ruins são aqueles que praticamos tanto que se tornam um vício. Eles mandam em nossa vida e a torna miserável! Passamos a sofrer necessidades destrutivas, que roubam nossos recursos. Bem, há muito que se pode falar sobre pecado, mas o que realmente precisamos é saber e crer que Deus que nos livrar do poder escravizador do pecado. Quer nos ajudar a viver de forma autêntica, livre e em paz. Visto que Ele quer isso, não faz sentido continuarmos vivendo sob o domínio do pecado. Há saídas! Podemos ser novas pessoas!
Essa foi a experiência do salmista. Deus não deixou que ele se acomodasse ao pecado. Sua tristeza foi um incentivo à sua confissão e o salmista reconheceu nisso a ação de Deus. O salmista precisava de perdão e Deus queria perdoa-lo. Deus quer fazer mesmo com cada pecador. Deus levou o salmista a sentir Sua presença como um peso, até que ele se rendesse e confessasse. Então Deus o perdoou. Talvez possamos chamar isso de disciplina divina. Ela é sempre na medida certa. Sua Mão pesada se revela graciosa e leve. O gemido cessa e a vida renasce. Deus faz isso com pecadores. Jamais tenhamos medo de Deus e confessemos, sem rodeios, os nossos pecados. É impressionante como Deus, que nunca pecou, sabe tão bem como tratar pecadores!
ucs