Nesta sexta-feira, 29 de novembro, A Polícia Federal (PF) deflagrou a terceira fase da Operação Faroeste, em cumprimento à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O objetivo da operação é a desarticulação de possível esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA).
Entre as ações nesta fase, a PF cumpriu determinação de prisão preventiva de Maria do Socorro Barreto Santiago, desembargadora do TJ-BA. No último sábado (23), Sérgio Humberto Sampaio também foi preso, após determinação da Justiça.
Conforme informações obtidas pelo Metro1, Maria do Socorro teria entrado em contato com membros do seu gabinete e orientado a destruição de provas.
Em diálogos interceptados pelo Ministério Público Federal (MPF), é possível observar a movimentação no dia da primeira fase da operação, que havia determinado seu afastamento por 90 dias do cargo.
As escutas também apontariam que a desembargadora viu necessidade em “fazer reunião” com o irmão da procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado.
Conforme as mesmas fontes, a desembargadora Márcia Farias teria afirmado que a operação é uma “armação” da delegada da Polícia Federal Luciana Matutino Caires, esposa do servidor do TJ-BA, Igor Caires Macedo.
Veículos de comunicação apontam que a investigação deve chegar a outros desembargadores, além de personagens dos meios jurídico, político e empresarial de Salvador.
Quatro desembargadores do TJ-BA foram afastados, entre eles, o presidente da Corte, desembargador Gesivaldo Britto.
Dois dos magistrados investigados já manifestaram interesse em fazer uma delação premiada no Ministério Público Federal (MPF).
Com informações: Metro1 e Bahia Notícias
Magistrados perigosos!
Como amam a Lei que decidiram estudar, e se dedicar, e por ela batalhar?
Que contravenção!
Magistrados que burlam as Leis que deveriam defender, e por elas zelar,
as avacalham.
Deveriam ter suas OABs caçadas!
Mostram total incompetência Ética e Moral.