O empresário Joesley Batista foi alçado ao posto de protagonista maior da Operação Lava Jato após fazer a delação premiada que pode derrubar diversos políticos. O que poucos sabem é que a empresa de Joesley, a JBS, doou para diversos partidos políticos no Brasil nos últimos anos e alguns nomes da Bahia receberam dinheiro proveniente da empresa para suas respectivas campanhas. Com o montante de R$ 53.962.807,92, a JBS ocupa a primeira colocação no ranking das empresas que mais realizaram repasse financeiros a candidatos deputados federais. O número equivale a 7,8% das doações totais da Câmara, beneficiando cerca de 178 parlamentares. Destes, 11 são baianos, segundo o portal Transparência Política, da Fundação Getúlio Vargas. O deputado federal “biônico”, Davidson Magalhães (PCdoB), foi o político sulbaiano que mais recebeu doação da JBS. O comunista embolsou para sua campanha da empresa, R$ 600.000,00.
Confira a lista:
Alice Portugal – PCdoB – R$ 400.000,00;
Benito Gama – PTB – R$ 284.774,00;
Cacá Leão – PP – R$ 650.000,00;
Davidson Magalhães – PCdoB – R$ 600.000,00;
Daniel Almeida – PCdoB – R$ 599.986,00;
João Carlos Bacelar – PR – R$ 600.000,00;
José Rocha – PR – R$ 300.000,00;
Lúcio Vieira Lima – PMDB – R$ 200.000,00;
Mário Negromento – PP – R$ 850.000,00;
Paulo Azi – DEM – R$ 100.000,00;
Roberto Brito – PP – R$ 1.100.000,00.
Nota de Esclarecimento
Em virtude das notícias veiculadas nos últimos dias sobre as doações da JBS S/A para campanhas eleitorais, o mandato do deputado federal Davidson Magalhães vem a público esclarecer que:
1) Davidson Magalhães não consta, nem constará, na relação da delação premiada da JBS, nem da Odebrecht, nem de qualquer outra;
2) Para além do que Joesley Batista denunciou em sua delação, a JBS realizou doações legais para campanhas eleitorais, seguindo a legislação vigente. As doações estão declaradas no site do TSE desde 2014, à disposição de qualquer cidadão que queira consultá-las. Elas não são, portanto, “caixa 2”;
3) Davidson Magalhães não conhece, nem tem contato, com a JBS, seus proprietários ou outros agentes da empresa. As doações foram feitas legalmente ao diretório nacional do PCdoB, que repassou aos candidatos;
4) Como qualquer doação para campanha, não há exigência de contrapartida, nem de troca de favores. Chamar de “propina”, portanto, é incorreto. Algumas das notícias veiculadas tentam dizer que doações, propinas e caixa 2 são a mesma coisa, confundindo a opinião pública e desviando o foco dos corruptos;
5) Por fim, o deputado Davidson Magalhães repudia de forma veemente corruptos e corruptores, sejam estes agentes públicos ou privados, e espera que sejam todos investigados e punidos.
Assessoria de Comunicação
Deputado federal Davidson Magalhães