Cuidado com as escolhas

“Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança.”  (1 Pedro 3.10-11)

Se queremos ser bem sucedidos na vida, ter um bom desempenho profissional, devemos desenvolver algumas habilidades. Precisamos ser capazes de nos adaptar, precisamos de organização pessoal, precisamos lidar bem com horários (falta de pontualidade e incapacidade de observar e cumprir prazos pode ser um obstáculo à carreira), respeitar normas e dominar as técnicas que envolvem a atividade que desempenhamos e tantas outras coisas. Ninguém alcança isso sem dedicação e certa dose de disciplina pessoal. Se queremos ser felizes, ser bem sucedido é um aspecto que ajuda, mas não determina nossa felicidade. Há muitas pessoas muito bem sucedidas e igualmente infelizes. E é frustrante demais ser bem sucedido e ser infeliz. A felicidade exige outras habilidades. Exige que nos desenvolvamos em outras áreas que, inclusive, são muito importantes também para nossa carreira. Aprender a viver, a relacionar-se e muitas outras habilidades também serão necessárias. E, da mesma forma, exigira de nós vontade de aprender.

Para ser felizes precisamos aprender a nos relacionar, a amar e respeitar as pessoas. Precisamos de virtudes como a humildade, a generosidade, a bondade e a paciência. Precisamos ser pessoas esperançosas, não serem felizes sendo pessimistas. Precisamos de paz interior, o que só é possível se o perdão faz parte de nossa vida, pois somos pecadores. Uma pessoa que sente-se em paz sem jamais ter pedido perdão ou perdoado é um perigo pois está adoecida gravemente! Para sermos felizes precisamos aprender a ser resilientes, precisamos descobrir e experimentar o sentido de viver pela fé. Pedro nos dá neste verso uma pequena lição para a felicidade pessoal: controlar a língua, desviar-se do mal e ser um promotor e sustentador da paz. Porque a fé cristã é relacional, seus ensinamentos falam do modo como devemos conviver, e não apenas do modo como devemos viver. Em nossa fé (e na vida), conviver é central, e por isso o maior mandamento de nossa fé é o amor. A Deus e ao próximo!

Nossa dedicação às coisas, ao poder, à conquista de posições, nossa busca por dinheiro ou mais dinheiro, precisa ser equilibrada por nossa busca por sermos uma benção na vida do nosso próximo e, especialmente, na vida de nossa família. Se agirmos assim, isso será um indicativo de que compreendemos mais claramente nossa fé. Compreendemos que o amor é o mais importante, como ensinou Jesus. Agindo assim saberemos estar num lugar seguro para nossas vidas. Seremos mais facilmente cuidadosos com nosso mundo interior e nosso temor a Deus. Mais facilmente o buscaremos e seremos capazes de ser orientados para viver na direção de Sua vontade. Quem de sã consciência diria: eu quero detestar a vida que estou construindo e não me preocupo nem um pouco se meus dias serão felizes!? Mas cegamente podemos ir nessa direção, iludidos, desatentos, descrentes. Muitos estão comprometendo partes valiosíssimas de sua existência, como Esaú, vendendo bençãos por pratos de lentilhas! Estejamos atentos. Se queremos amar a vida e ver dias felizes, façamos escolhas que nos leve a isso. Não podemos tudo, mas somos responsáveis pela vida que construímos!

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