“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1João 2.15)
Fomos criados para amar. Nosso Deus e Criador é identificado nas Escrituras como o Deus que ama e amou tanto que nos enviou Jesus, seu Filho Amado, que por amor se entregar na cruz por nós. O Deus que ama nos criou, à sua semelhança, capazes de amar. Mais que isto: destinados a amar. E por isso amaremos sempre. Somos capazes de amar em várias medidas e os alvos de nosso amor podem ser os mais variados. Mas se amamos o que não deveríamos amar, e isso pode acontecer, e acontece, vamos comprometer nossa vida e nossa relação com Deus.
Por isso João nos orienta a respeito do que não devemos amar. E ele resume numa única palavra muitas coisas. A palavra é “mundo”. O que ela significa neste texto envolve coisas, maneiras, prioridades e tantas outras coisas na vida e aspectos da vida. Em comum em tudo isso é o fato de representarem algo que não se harmoniza com a vontade de Deus, que nos afasta do caminho de ser o que Deus gostaríamos que fossemos, de ter as atitudes que Deus gostaria que tivéssemos e de reagir à vida de maneira a honrar àquele que nos criou. O mundo é a vida vivida em desconsideração a Deus, a partir de prioridades que não expressam os valores do Reino de Deus.
Se amamos o mundo o amor do Pai, diz João, não está em nós. Fomos criados para amar a Deus acima de tudo e ao próximo, como amamos a nós mesmos. Fomos criados para nos dedicar ao que realmente importa, segundo a visão de Deus. E somente se o amor de Deus estiver conosco é que isso acontecerá. E isso depende mais de nós do que de Deus. Ele já tem nos amado e nos deu Jesus (João 3.16). Somos nós que precisamos decidir se amaremos a Deus, vivendo com Ele, ou ao mundo, vivendo apenas para nós mesmos.